Vice-presidente Hamilton Mourão falou também da importância da produção de arroz e demais culturas para a economia brasileira – Fotos: Cacau Moraes e Milos Silveira
O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, em visita à 22ª Feira Nacional do Arroz (Fenarroz), em Cachoeira do Sul, neste sábado pela manhã (18), confirmou que em agosto estará aberta a licitação para construção da nova ponte do Fandango. A informação foi dada durante seu pronunciamento no Ginásio da Fenarroz. O município reivindica desde novembro do ano passado uma solução depois que foi constatada uma rachadura numa estrutura que dá acesso ao vão central e impede a passagem de veículos pesados.
Mourão na presença de lideranças do agronegócio, setor empresarial, políticos e executiva da Fenarroz destacou que era uma honra e um privilégio retornar à cidade. “Aqui está um exemplo de empreendedorismo através da Fenarroz, que nos mostra o quanto o agronegócio está presente em nossas vidas”. No entendimento de Mourão, o agronegócio depende de capital, trabalho e tecnologia e neste contexto Cachoeira e todos os envolvidos no agronegócio mostram para o mundo a capacidade de produção. “Este é o meu reconhecimento e ao mesmo tempo o compromisso de sempre estar atento às reivindicações deste setor”, observou.
ATENÇÃO
Na solenidade no Ginásio da Fenarroz, o presidente da Feira, Francisco de Paula Vargas Júnior, fez uma exposição da importância do evento para a concretização de negócios e sobre o pioneirismo da cultura de arroz. Mas coube à vice-prefeito, Angela Schuh, apresentar Cachoeira do Sul para o vice-presidente da República. Ela destacou as alternativas que a cidade busca em sua economia e também na área educacional onde reivindicou a necessidade da liberação de recursos para o campus da UFSM, hoje com 4 mil alunos. Além de cobrar agilidade no processo para a nova ponte do Fandango, ela também afirmou que Cachoeira é ponto de recebimento e distribuição da produção e a Ponte do Fandango é imprescindível para a economia regional.
CHEGADA
O vice-presidente chegou às 11h15min e ficou por duas horas no Parque da Fenarroz. Na chegada já foi saudado pelo público. Em sua caminhada pelo Parque, Mourão conversou com expositores, recebeu presentes e recebeu pedidos. A presidente da Câmara do Comércio e Indústria e Prestação de Serviço (Cacisc), por exemplo, reforçou ao vice-presidente a nova ponte do Fandango assim como o diretor da Agropertences, Moacir Marzari,
IMPORTANTE
Na sua visita ao Memorial Nacional do Arroz, Mourão foi recepcionado pela presidente da Amicus, Marisa Sari, uma das incentivadores da iniciativa e se mostrou admirado com os equipamentos e maquinários que representa o pioneirismo da cultura do arroz no município.
REUNIÃO ALMOÇO
O vice-presidente após visita à 22ª Fenarroz se dirigiu para o CTG Tropeiros da Lealdade onde participou de um almoço com amigos, correligionários e convidados especiais.
Para Mourão, solução para alta dos insumos agrícolas e combustíveis passa pela política tributária
Em resposta a questionamento feito pela reportagem do Portal OCorreio sobre a alta dos insumos agrícolas e também dos combustíveis, especialmente o óleo diesel, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse que a solução passa pela política tributária do governo federal. Segundo ele, a equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro tem trabalhado para mitigar os efeitos do encarecimento desses produtos a partir de medidas como redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) e, mais recentemente, a redução do ICMS a partir de compensação financeira oferecida pelo governo federal a estados que tiverem perda de arrecadação.
De acordo com Mourão, intervenções do governo nas políticas de preços da Petrobras não resolvem o problema da alta dos combustíveis. “Não é uma questão simples. O governo tem de trabalhar com as armas que tem, que é a taxação. Mais do que isso não há como fazer, até porque existe uma autonomia por parte da Petrobras. Outra medida que o governo está estudando é a taxação sobre a exportação do óleo bruto (petróleo) e utilizar esses recursos como subsídio para frear a alta dos combustíveis, especialmente do óleo diesel”, destacou o general Mourão.
Após resistir a pressão do governo, a Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) reajustes de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no preço do diesel, alegando que o mercado de petróleo passou por mudança estrutural e que é necessário buscar convergência com os preços internacionais.
Após 99 dias sem aumentos, o preço médio da gasolina nas refinarias da estatal passa de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Já o preço do diesel passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. O último ajuste ocorreu há 39 dias.
Apenas em 2022, o preço do diesel nas refinarias da Petrobras acumula alta de 68%, enquanto o IPCA, índice oficial de inflação, variou 4,7%. A alta acumulada da gasolina nas refinarias é de 31%.
Cobertura jornalística:
Cacau Moraes, José Renato Ribeiro e Milos Silveira
O que o Portal OCorreio viu:
General Mourão com a comissão executiva da 22ª Fenarroz após descerramento da placa inaugural
Vice-presidente com os responsáveis pelo Memorial Nacional do Arroz
Direção da Cacisc reforça necessidade de reforma da Ponte do Fandango
Direção da Celetro prestigia a visita do General Hamilton Mourão, vice-presidente da República