O historiador, biógrafo e filósofo grego Plutarco (46 – 120 d.C.) criou o paradoxo de Teseu. Sim: o mítico rei fundador de Atenas, filho de Etra e Eseo – também chamado de Poseidon.
Conforme disparou Plutarco, o navio em que Teseu e a juventude de Atenas retornaram de Creta tinha 30 remos e foi conservado pelos atenienses até o tempo de Demetrio de Falero. As tábuas antigas foram removidas à medida em que introduziram novas madeiras. Com isso, o navio serve como um exemplo entre filósofos para discutir a questão lógica daquilo que se transforma ao longo de uma jornada. Há quem defenda que o navio é o mesmo. Há quem diga que não é mais.
Que tal avançarmos no questionamento? E se com a madeira velha fosse feito outro barco idêntico? Afinal, qual dos dois seria o original? Aquele que partiu ou aquele reformado? E você? É você mesmo de quando era mais jovem ou hoje é outra pessoa?
#MUÇARELA é uma coluna exclusiva do Portal OCorreio que aborda pautas sobre “pensar fora da caixa”