Os Thundercats são uma das franquias mais icônicas e amadas da década de 1980. Criada por Tobin “Ted” Wolf e animada por Rankin/Bass Productions, a série conquistou uma legião de fãs com suas aventuras épicas, personagens carismáticos e um enredo que mistura ficção científica com fantasia. Ao longo dos anos, os Thundercats passaram por várias reformulações e reboots, mas o núcleo central da história — a luta do grupo de felinos humanoides para proteger o Terceiro Mundo e combater o maligno Mumm-Ra — permaneceu constante.
A jornada dos Thundercats
A série original dos Thundercats estreou em 1985 e rapidamente se tornou um sucesso. A trama seguia os sobreviventes do planeta Thundera, que foi destruído, forçando-os a procurar um novo lar. Esses sobreviventes eram os Thundercats, liderados por Lion-O, que tinha o título de Senhor dos Thundercats. A equipe era composta por Tygra, Panthro, Cheetara, WilyKit, WilyKat e o fiel Snarf. Eles se estabelecem no Terceiro Mundo, um planeta habitado por várias raças e criaturas, onde constroem a Toca dos Gatos, sua fortaleza.
O principal antagonista da série era Mumm-Ra, um ser antigo e malígno que desejava destruir os Thundercats e conquistar o Terceiro Mundo. Mumm-Ra era auxiliado por uma série de vilões menores, incluindo os Mutantes de Plun-Darr e os Lunataks. Cada episódio normalmente apresentava uma batalha entre os Thundercats e esses vilões, sempre com uma lição moral no final.
A ascensão e a queda
Ao longo das várias versões da série, os Thundercats enfrentaram diversos desafios. Na série original, a narrativa abordava não apenas as batalhas físicas, mas também o crescimento de Lion-O como líder. Como um jovem garoto no corpo de um adulto, Lion-O enfrentava os desafios de amadurecimento, responsabilidade e liderança. Outros personagens, como Tygra, o arquiteto e cientista da equipe, e Panthro, o mecânico e guerreiro, também tinham arcos de desenvolvimento próprios.
As versões mais recentes da série, como o reboot de 2011 e o controverso “Thundercats Roar” de 2020, tentaram trazer novos elementos à franquia, embora com recepção mista. O reboot de 2011, por exemplo, explorou mais profundamente a história e cultura de Thundera, revelando aspectos sombrios do passado dos Thundercats, enquanto “Thundercats Roar” adotou um tom mais cômico e leve, o que dividiu os fãs.
O último episódio: “O Crepúsculo dos Thundercats”
Imaginar o fim da saga dos Thundercats é uma tarefa complexa, mas rica em possibilidades. Para fazer jus ao legado da série, o último episódio precisaria ser uma combinação de ação épica, resolução emocional e uma conclusão satisfatória para os arcos dos personagens.
O episódio final poderia começar com um ataque total de Mumm-Ra e suas forças, agora mais poderosas do que nunca. Mumm-Ra teria descoberto um antigo artefato, talvez relacionado ao Olho de Thundera, a poderosa gema que dá poder à Espada Justiceira de Lion-O. Esse artefato lhe daria o poder de controlar o tempo e o espaço, permitindo que ele trouxesse aliados do passado e do futuro para ajudá-lo a destruir os Thundercats de uma vez por todas.
A batalha que se seguiria seria épica, com os Thundercats lutando contra um exército de inimigos enquanto tentam evitar que Mumm-Ra use o artefato para reescrever a história do Terceiro Mundo. Durante a batalha, cada Thundercat teria seu momento de brilho, demonstrando o quanto cresceram e evoluíram desde o início da série. Tygra usaria sua inteligência para criar uma estratégia para derrotar as forças inimigas, Panthro usaria sua força bruta e habilidades de combate para abrir caminho através das linhas inimigas, e Cheetara usaria sua velocidade para entregar mensagens e coordenar os ataques.
No clímax do episódio, Lion-O se confrontaria com Mumm-Ra em uma batalha final. Mumm-Ra, em sua forma mais poderosa, teria a vantagem inicial, mas Lion-O, armado com a Espada Justiceira e o apoio de seus amigos, conseguiria resistir. Seria nesse momento que a verdadeira força dos Thundercats se revelaria: a unidade e a confiança uns nos outros. Combinando seus poderes, os Thundercats conseguiriam enfraquecer Mumm-Ra, mas a verdadeira vitória viria quando Lion-O, em um ato de sacrifício, usasse a Espada Justiceira para destruir o artefato de Mumm-Ra, sabendo que isso também poderia destruir a si mesmo.
Ao destruir o artefato, Mumm-Ra seria banido para sempre, e a paz finalmente reinaria no Terceiro Mundo. No entanto, a destruição do artefato teria consequências. Lion-O desapareceria em um feixe de luz, aparentemente perdido para sempre. Os Thundercats, devastados, retornariam à Toca dos Gatos, onde teriam que lidar com a perda de seu líder.
Um novo amanhecer
O episódio terminaria com um salto no tempo. Meses ou anos depois, o Terceiro Mundo estaria em paz, graças aos esforços dos Thundercats. A Toca dos Gatos, agora reconstruída, seria um símbolo de esperança e resistência. Tygra, Panthro, Cheetara e os outros teriam assumido papéis de liderança, mantendo o legado de Lion-O vivo. Em um momento final, enquanto o sol se põe sobre o horizonte, uma figura familiar apareceria na distância: Lion-O, agora mais sábio e poderoso, retornando de sua jornada além do tempo e espaço, pronto para liderar os Thundercats em uma nova era.
Este final, ao mesmo tempo épico e emocional, encerraria a saga dos Thundercats de maneira a honrar o espírito de aventura e camaradagem que sempre definiu a série. Mesmo com o fim da jornada, o legado dos Thundercats viveria, provando que, enquanto houver coragem e unidade, o mal nunca triunfará.