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Doença falciforme, um mal silencioso e perigoso

Doença falciforme / Crédito: Freepik

Doença falciforme / Crédito: Freepik

DOENÇA FALCIFORME, UM MAL SILENCIOSO E PERIGOSO – A doença falciforme é uma disfunção silenciosa de origem ainda desconhecida, embora pesquisadores acreditem que os primeiros casos foram registrados na África, há séculos. De acordo com o Ministério da Saúde, a condição é mais comum em pessoas negras: cerca de 8% da população negra é afetada no Brasil.

Conforme o Ministério da Saúde (MS), juntamente com o Programa Nacional da Triagem Neonatal (PNTN), no período de 2020 a 2022 nasceram cerca de 3.130 crianças com a doença falciforme — e 177.715 pessoas com o traço falciforme.

Os estudos indicam que a doença ocorre geneticamente, de maneira hereditária, causada por anormalidades de hemoglobina, glóbulos vermelhos do nosso sangue, responsáveis pelo transporte do oxigênio dos pulmões para o tecido – a doença se caracteriza pela alteração no formato da hemoglobina, que possui o formato característico de uma foice. A condição extremamente grave que pode causar dores ósseas, alteração no coração, rins e pode levar até a aneurismas.

Doença falciforme / Crédito: Freepik

Traço Falcêmico

O traço da doença possui um cromossomo da hemoglobina normal e o cromossomo da hemoglobina S, heterozigoto, ou seja, ela possui hemácias normais. É uma porcentagem de célula falciforme, que é em formato de foice.

O médico Felipe Magalhães Furtado, hematologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, explica a importância do tratamento e como ele pode ajudar na melhoria da qualidade de vida.

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A doença é identificada nas primeiras horas de vida por meio do teste do pezinho. Depois de detectada a doença, o paciente precisa fazer o tratamento e saber qual a porcentagem de glóbulos vermelhos estão alterados. O Dr. Felipe Furtado explica a importância do teste do pezinho e como o diagnóstico precoce pode ajudar no controle da doença.

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O especialista também destaca o tratamento alternativo que existe hoje, como por exemplo o transplante de medula óssea, para alguns pacientes.

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Pessoas com essa doença genética devem buscar sempre acompanhamento médico para terem uma melhora no estilo de vida.

Cuidados para a doença falciforme

  1. Acompanhamento médico regular: É essencial que as pessoas com doença falciforme tenham um acompanhamento médico frequente com um especialista em hematologia ou um centro de tratamento especializado na doença. Isso permite monitorar a saúde e identificar problemas precocemente.
  2. Hidratação adequada: A hidratação é fundamental para prevenir crises de dor e manter a fluidez do sangue. Beber bastante água é importante, principalmente em climas quentes ou quando se está doente.
  3. Vacinação: Manter o calendário de vacinação em dia é fundamental para prevenir infecções, que podem ser especialmente perigosas para pessoas com doença falciforme.
  4. Uso de ácido fólico: O ácido fólico é importante para a produção de glóbulos vermelhos saudáveis. O médico pode recomendar suplementação com ácido fólico para ajudar a prevenir anemia.
  5. Transfusões sanguíneas: Em alguns casos mais graves, podem ser necessárias transfusões de sangue para tratar a anemia e prevenir complicações.
  6. Evitar situações de risco: Situações que possam levar a uma crise de dor, como estresse, exposição a temperaturas extremas ou atividades físicas intensas, devem ser evitadas ou minimizadas.
  7. Educação do paciente e familiares: Conhecer a doença falciforme, seus sintomas e complicações é importante para que o paciente e seus familiares possam reconhecer sinais de alerta e agir rapidamente em caso de emergências.
  8. Medicação adequada: Em alguns casos, o médico pode prescrever medicamentos para controlar a dor e prevenir complicações.
  9. Aconselhamento genético: Casais com histórico familiar de doença falciforme devem procurar aconselhamento genético antes de planejar a gravidez para entender os riscos de transmitir a doença aos filhos.

É importante destacar que cada pessoa com doença falciforme pode ter necessidades e complicações diferentes, portanto, o acompanhamento médico individualizado é fundamental para garantir um tratamento adequado e uma melhor qualidade de vida. Se você ou alguém próximo possui essa condição, consulte um médico especialista para receber orientações específicas sobre os cuidados necessários.

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