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Detentos de Cachoeira do Sul têm material biológico coletado

Foto: OC/Arquivo

Equipes do Instituto-Geral de Perícias (IGP) seguem o trabalho com base na realização da coleta de material biológico de mais de 4 mil presos. Detentos do Presídio Estadual de Cachoeira do Sul passaram pelo procedimento. Com o DNA armazenado, de acordo com os profissionais envolvidos, poderá ser feita a comparação de amostras colhidas em locais de crimes ou junto a vítimas, fornecendo a prova pericial necessária para incriminar ou inocentar um acusado.

A saliva é coletada e processada no Laboratório de Genética Forense em Porto Alegre, para que o perfil genético seja obtido. O DNA é enviado para a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, formada pelos bancos de 19 estados e da Polícia Federal. O plano é incluir, até 2022, o perfil genético de todos os condenados por crimes graves no Brasil. Foi coletado um total de 2.327 amostras nas casa de detenção de 14 municípios do interior do Estado. Além de Cachoeira do Sul, o procedimento foi adotado nos seguintes estabelecimentos prisionais: Penitenciária Estadual de Encruzilhada do Sul, Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, Presídio Estadual de Arroio do Meio, Presídio Estadual de Encantado, Penitenciária Estadual de Venâncio Aires, Presídio Estadual de Lajeado, Presídio Feminino de Lajeado, Penitenciária Estadual de Candelária, Presídio Estadual de Guaporé, Presídio Estadual de Sobradinho, Presídio Estadual de Caxias do Sul, Presídio Regional de Caxias do Sul, Presídio Estadual de Vacaria, Presídio Estadual de Bento Gonçalves e Presídio Estadual de Nova Prata.

Junto aos presos que cumprem pena com tornozeleira eletrônica no regime semiaberto, no Instituto Penal Padre Pio Buck, em Porto Alegre, o trabalho foi realizado em 1.908 apenados.

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