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Desocupação do abrigo provisório inicia na próxima semana

Centro de Formação da Igreja Santo Antônio: estrutura cedida pela paróquia Santo Antônio proporcionou acolhimento mais digno e adequado / Crédito: Ass. Com.

Centro de Formação da Igreja Santo Antônio: estrutura cedida pela paróquia Santo Antônio proporcionou acolhimento mais digno e adequado / Crédito: Ass. Com.

A Prefeitura de Cachoeira do Sul através da Secretaria Municipal de Inclusão Social planeja para o início da próxima semana o retorno para casa das famílias que estão no abrigo junto ao Centro de Formação da Igreja Santo Antônio. As famílias foram retiradas de casa devido a cheia do Rio Jacuí.

Diariamente, a Prefeitura serve cerca de 50 marmitas no almoço e na janta, além de café da manhã e café da tarde para as famílias desabrigadas pelas últimas cheias do Rio Jacuí. No abrigo provisório, a rotina inclui acompanhamento pelos técnicos de referência, psicólogos, assistentes sociais, monitores e vigia à noite. Toda esta dinâmica é organizada pela Secretaria Municipal de Inclusão Social (SMIS).

“É bem mais dispendioso em termos de recursos humanos e financeiros para a Prefeitura. Mas, com esse suporte, as famílias em situação de vulnerabilidade ficaram melhor amparadas do que com as divisórias de lona que antigamente eram montadas no pavilhão da Fenarroz”, avalia o secretário municipal de Inclusão Social, Luis Fernando Godoi.

Vanusa Nascimento e Márcio Treichel: assistente social e chefe do abrigo / Crédito: Ass. Com.

A maioria destas famílias está no abrigo desde meados de setembro, depois da marca histórica atingida quando o Rio Jacuí alcançou a terceira maior enchente registrada em Cachoeira do Sul, com 25,55 metros acima do nível normal.

JACUÍ COMEÇOU A BAIXAR NOVAMENTE

No início deste mês, o Rio Jacuí começou lentamente a recuar. Então foi montada uma operação intitulada Dia D, quando parte significativa dos desabrigados chegou a retornar para suas residências. Foi montada uma estrutura no Pavilhão de Exposições do Parque da Fenarroz, onde diversas secretarias municipais participaram recebendo demandas, passando orientações, além de entregar ajuda humanitária (cesta básica, kits de higiene e limpeza e peças de vestuário).

No abrigo provisório junto à Igreja Santo Antônio chegaram a ficar apenas 20 pessoas residindo. Contudo, nas últimas semanas, o Rio tornou a subir e muitas famílias tiveram de retornar para o abrigo organizado pela SMIS. Agora, o Jacuí voltou a baixar e pela estimativa da Defesa Civil, as famílias pode começar a retornar para suas casas.

IMPORTANTE

A Defesa Civil é responsável pelo mapeamento, conscientização e remoção das famílias que residem em áreas de risco, bem como o recolhimento dos móveis e demais pertences, incluindo os animais de estimação, de preferência de forma preventiva, antes que as águas invadam as residências. Depois disso, as famílias são alojadas no abrigo provisório sob os cuidados da SMIS.

ATENÇÃO

No ápice da enchente, a Defesa Civil Municipal contabilizou 343 pessoas desabrigadas ou desalojadas e 592 animais removidos de áreas ribeirinhas. Ao todo, 120 famílias tiveram de deixar suas casas e ir para os abrigos provisórios preparados pela Prefeitura. Já os desalojados são aqueles que tiveram de deixar suas casas, mas encontraram abrigo nas residências de parentes ou amigos.

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