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Deputado com 1.193 votos em Cachoeira é alvo de investigação

Crédito: Gabinete Dep. Ruy Irigaray

A Assembleia Legislativa (AL/RS) e o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP/RS) deverão investigar as denúncias em relação ao deputado estadual Ruy Irigaray, do Partido Social Liberal (PSL). As supostas acusações são de rachadinha e de que servidores teriam que executar serviços particulares para o deputado. Quando candidato, o parlamentar recebeu 1.193 votos em Cachoeira do Sul (2,7% do total). Além disso, Ruy Irigaray visitou Cachoeira em outubro do ano passado para participar presencialmente da campanha eleitoral.

Em nota, a AL/RS informa que encaminhará a denúncia. “O caso será imediatamente encaminhado aos órgãos competentes do Poder Legislativo para averiguar as denúncias e providências cabíveis”, diz a nota assinada pela superintendência de Comunicação e Cultura da Assembleia.

O Ministério Público Estadual (MPE) informou, também por meio de nota, que no dia 9 de fevereiro, duas pessoas compareceram à Promotoria Especializada Criminal de Porto Alegre e prestaram declarações que “em tese podem se configurar como possíveis atos de improbidade administrativa, que importariam enriquecimento ilícito, causariam prejuízo ao erário público e atentariam contra os princípios da Administração Pública” pelo deputado e assessores a ele vinculados.

O MPE afirma que o processo está em sigilo e que foi encaminhado à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público. Foi designado o promotor de Justiça Flávio Duarte para acompanhamento do expediente. “Dessa forma, o Ministério Público do Rio Grande do Sul busca o esclarecimento de todo e qualquer fato, para que sejam tomadas as medidas legais cabíveis, caso haja a comprovação de ilícitos”, conclui a nota.

Defesa

Em vídeo nas redes sociais, o deputado Ruy Irigaray rejeitou os crimes e afirmou que as duas ex-assessoras que fizeram as acusações tentam “imputar vários fatos” a ele. Segundo o parlamentar, elas já estão sendo investigadas. Disse ainda que houve adulteração de documentos do gabinete e outros crimes correlacionados e, inclusive, tentativa de extorsão. Afirmou que, por causa da pandemia e das restrições na Assembleia passou a despachar no seu escritório político, que é uma propriedade familiar, mas sem custos ao erário público.

Deputado em Cachoeira

O sexto candidato a deputado estadual em número de votos nas eleições de 2018 em Cachoeira do Sul esteve em visita durante o pleito municipal de 2020. O deputado esteve também na Sociedade de Tiro Passo da Areia, além de participar do programa Rádio Repórter da Rádio Fandango, conduzido pelo comunicador Carlos Simonetti, e gravar mensagens para a campanha eleitoral.

Crédito: OC/Arquivo

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