Muitas vezes já ouvimos essa sugestão aí do título de pessoas com quem convivemos para que não sofrêssemos ou lamentássemos por algo que alguém tenha dito ou feito e que nos desagradou. É bastante sábia essa proposta, pois sugere que, ao que nos venha, não devemos dar importância, e sim “deixar pra lá” se for algo que nos incomode realmente. Até por que, se prestarmos atenção, vamos perceber que os motivos que normalmente nos causam incômodo, contrariedade, raiva e, portanto, sofrimento, não são nada importantes se comparados com a preservação da nossa paz e da nossa alegria, isso sim é importante. Porquê será então que inúmeras vezes em nossos relacionamentos diários costumamos dar tanta importância ao que nos causa sofrimento, nos fazendo abrir mão de instantes tranquilos e serenos?
Pra quê ficarmos infelizes em vários momentos da vida, de forma tão automática até, sem ao menos considerarmos se aquilo tem mesmo a relevância que damos ou se podemos estar felizes inclusive nesses casos, se verdadeiramente o quisermos? Para preservar o nosso astral sempre bom e elevado, sigamos a sugestão lá do título, deixando pra lá o que não nos faz bem, seja o que for. No entanto, se “não deixarmos pra lá” e concebermos ideias tais como odiar, nos vingar, não perdoar, basta refletir se esse tipo de pensamento nos faz bem ou mal, sinceramente… e teremos a resposta já no ato do fato.
Se um pensamento nos faz mal é porque é mal, o que também atrairá para nós situações dessa mesma sintonia mais adiante, de acordo com a consagrada lei da atração dos semelhantes, em que semelhante atrai semelhante. Assim como pensamentos que nos fazem bem irão atrair igualmente situações benéficas para vivermos. Que estejamos sempre a favor da nossa própria felicidade, sempre… agora inclusive.
O melhor de tudo é que a gente tem opção. A começar por concordar ou não com as afirmações acima.
Ótima semana, queridos leitores e leitoras!
Cleo Boa Nova é publicitário, palestrante, escritor, músico e comunicador, autor dos livros “A Nossa Vida é a Gente Quem Cria. Senão Não Seria a Nossa Vida” e “Viva Feliz o Dia de Hoje. Viva!” e autor-intérprete do CD “Paz e Alegria de Viver”.