Crédito: Gustavo Mansur/Secom
Três agentes da Superintendência da Defesa Civil de Cachoeira do Sul trabalharão em apoio às comunidades afetadas pelo Ciclone Extratropical que atingiu a região metropolitana e litoral do Rio Grande do Sul na última semana. A equipe atuará em apoio ao Município de Caraá, que tem uma extensão de 292,5km² de área e fica situado na região Litoral Norte do Estado, entre a serra, a metrópole e o mar.
O Município tem aproximadamente 8 mil habitantes, registrou 3 óbitos e segue com 3 pessoas ainda desaparecidas e 180 pessoas desabrigadas. As águas do Rio dos Sinos, que nasce na região, subiu cerca de 3 metros em pouco tempo, deixando um rastro de destruição.
Pessoas ficaram isoladas e houve destruição de moradias, estruturas e prédios públicos, atingindo ainda o cemitério da cidade e acessos decorrentes de danos e destruição de estradas e pontes.
A equipe de Cachoeira do Sul designada pelo prefeito José Otávio Germano é composta pelo Superintendente Edson Neves Junior, o coordenador de operações, José Antônio Terra Júnior, e a coordenadora em Saúde, Simone Netto Mônego. Eles estarão em apoio ao Município tanto no atendimento às vítimas quanto no apoio técnico na elaboração de laudos e documentos necessários para as ações de resposta e reconstrução.
FRENTES DE TRABALHO
Os municípios afetados precisam trabalhar em duas frentes de trabalho: a primeira na continuidade das ações de socorro, busca por desaparecidos, assistência às vítimas e pessoas afetadas e segunda está a questão técnica/burocrática, que é fundamental para que o Município afetado possa receber recursos para as ações de resposta e reconstrução através do Sistema Integrado de Informações de Desastres (S2ID). O prazo é de 10 dias para decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública, conforme a avaliação dos danos.
A Equipe de Resposta de Cachoeira do Sul também está levando ajuda humanitária através de doações arrecadadas pelo Grupo DeMolay de Cachoeira do Sul.