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De quem é a culpa?

Foto: OC

Contêineres cercados por lixo. A cena virou rotina para os cachoeirenses, mesmo um ano depois do contrato que viabilizou 250 novos equipamentos para a coleta. Antes, a cidade contava com 100 contêineres. O número pulou para 350. O aumento foi resultado de um novo processo licitatório para o recolhimento de lixo em Cachoeira do Sul. No entanto, os materiais são retirados de dentro dos equipamentos e acabam causando mau cheiro, além de desafiar a saúde pública.

Foto: OC

Pelo serviço, a Prefeitura paga R$ 135 mil mensais para a empresa Conesul Soluções Ambientais, de Santa Cruz do Sul, que já realizava o recolhimento na cidade por R$ 64 mil. Ou seja, houve um aumento de mais de 100% no contrato, de acordo com informações divulgadas pela própria Administração Municipal.

O material deixado junto ao equipamento inclui de restos de comida até garrafas plásticas, por exemplo. Cachorros de rua também reviram o lixo que acabou colocado nas calçadas.

Nos bairros em que os contêineres não foram instalados, seguiu o serviço de recolhimento tradicional de lixo, realizado por caminhão e garis.

Os novos contêineres são 25% menores em comparação aos antigos. A ideia da Prefeitura na época de instalação dos equipamentos era promover uma campanha de conscientização para a população sobre descarte de lixo.

A distribuição dos contêineres foi resultado de um estudo que também analisou a questão da economia para os cofres públicos. Para a Prefeitura, quanto mais contêineres, menor será o valor mensal do custo do recolhimento do lixo, que antes estava na faixa dos R$ 600 mil e agora fica em torno de R$ 540 mil.

 

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