O futuro do Hospital de Campanha – que foi montado pela Prefeitura de Cachoeira em conjunto com o Hospital de Caridade e Beneficência junto ao pavilhão da Igreja São José – está em pauta nesta semana. Uma das principais opções é sua desmontagem, mesmo sem ter sido usado na prática na estratégia de enfrentamento contra a Covid-19 no Município. A informação é do secretário municipal de Saúde, Roger Gomes da Rosa.
Conforme o responsável pela pasta, a montagem da estrutura custou R$ 108 mil. O montante foi repassado pelo Fórum de Cachoeira do Sul para Prefeitura. O Poder Judiciário viabilizou o valor originado de pagamentos de multas.
O prazo do contrato com a empresa ST Tendas, de Esteio, que fez a colocação de todo o piso, divisórias, instalações elétricas e hidráulicas pelo período de três meses, vence no próximo dia 4 de agosto. A tendência, segundo o secretário municipal, é não investir recursos públicos, já que a maioria dos pacientes fica em isolamento domiciliar. No local, 14 leitos individuais, 39 leitos de enfermaria e cinco poltronas formam a estrutura, somando 58 acomodações, sem qualquer equipamento hospitalar mais sofisticado para atender casos mais graves.
A liberação do espaço ocorreu no dia 4 de maio, mas ainda sem entrar em funcionamento efetivamente. A ideia era utilizar o local quando os 40 leitos disponíveis no HCB fossem preenchidos. De acordo com divulgação da Prefeitura, mobiliário e equipamentos foram garantidos via doações, compras e também aluguel de materiais para colocar o Hospital de Campanha a funcionar.
A administração do hospital de retaguarda está sob responsabilidade do HCB. Sobre ter construído a unidade antes de qualquer sinal de superlotação, a Prefeitura afirmou na época que não havia motivo para a espera.