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Cooperativa Escolar transforma vidas em Cerro Branco

Lápis, serrotes e muita vontade de aprender. No município de Cerro Branco, crianças e jovens têm a oportunidade de desenvolver-se pessoal e profissionalmente enquanto frequentam a escola.  Com foco no empreendedorismo, liderança e capacitação, a Cooperativa Escolar Jovens Marceneiros (COOEJOMA) nasceu em 2006, transformando vidas e a realidade da comunidade cerro-branquense. Em 29 de maio último, esse sonho voltou a brilhar novamente, com a reativação da unidade que é a primeira do município e tida como modelo na região.

A Cooperativa Escolar é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Cerro Branco em parceria com o programa A União Faz a Vida do Sicredi, atendendo hoje cerca de 50 alunos de 5° ao 9° ano das escolas municipais junto ao prédio da Padaria Comunitária, no bairro Rio Branco. As aulas são ministradas pelos professores instrutores Vanesa Davila Anneter e Diego Sauer em turno inverso ao das aulas.

Para incentivar outros estudantes, cinco jovens cerro-branquenses que já passaram pela COOEJOMA compartilham histórias inspiradoras e revelam como essa experiência transformou suas vidas. Confira:

 

“Fui presidente e secretária da COOEJOMA por dois mandatos, entre 2013 e 2014, e também fui vice-presidente da Confederação dos Jovens. Tive a oportunidade de conhecer a cidade de Sunchales, na Argentina, em 2017, considerada a capital mundial do cooperativismo. Também participei de encontros em cidades gaúchas como Candelária e Nova Petrópolis. Elaborei o Estatuto da Cooperativa e trabalhei na administração, estoque e marketing. Essa experiência me trouxe responsabilidades desde pequena e me motivou a ir em busca de soluções e a ajudar pessoas, além de trabalhar com o público e desenvolver habilidades de oratória”. 

 

Emanuéli Sima, 21 anos, secretária de Administração da Prefeitura Municipal de Cerro Branco

 

“Me sinto privilegiada por ter tido a oportunidade de participar da Cooperativa, onde exerci o cargo de vice-secretária, no ano de 2015. Uma das experiências memoráveis que tivemos foi a visita dos colegas argentinos, onde pudemos compartilhar um pouco das nossas vivências e do trabalho realizado por nós. Nesse período, pude desenvolver uma boa experiência artística, além da comunicação, a escrita e os valores do Cooperativismo, através do trabalho em equipe”.

 

Andrieli Camila Moretti, 21 anos, estagiária do Sicredi e acadêmica de Estética e Cosmética e Administração

 

“Participar do antigo projeto Jovens Marceneiros me trouxe um aprendizado enorme e muitas amizades! Quando recebemos o convite para transformarmos o projeto em uma Cooperativa Escolar, nós pulamos de alegria. Juntamente com colegas e o professor João Darci, corremos atrás até fazermos um curso de cooperativismo com o educador Everaldo Marini. Depois que formamos a equipe e o projeto começou a se desenvolver, já estávamos nos achando gente grande (risos). Só tenho a agradecer por passar esse tempo de jovem junto à Cooperativa, levo essa experiência para o resto da minha vida!”.

 

Henrique da Silva Gabe, 23 anos, auxiliar de produção

 

“Participei da Cooperativa nos anos de 2015 e 2016 e, além de aprender a fazer lindas peças em MDF, tive a oportunidade de aprender sobre cooperativismo, trabalho em equipe, conhecer muitas outras cooperativas da região e fazer muitos amigos. Essa experiência teve grande importância em minha vida, pois me ensinou vários aprendizados que hoje utilizo em meu trabalho. Essa é uma oportunidade maravilhosa para os adolescentes de nosso município”.

 

Érika Tainara Jaeger Machado, 21 anos, secretária da escola Carlos Müller e acadêmica de licenciatura em Matemática

 

“Participei da Cooperativa entre 2014 a 2016 onde tive a oportunidade de trabalhar com serviços desde o corte do MDF até a finalização da pintura. Onde conheci como vinha a matéria-prima, quais ferramentas usar para melhor acabamento e sua medição e uma base de como funciona uma Cooperativa. Atualmente sou agricultor e utilizei desta experiência para fazer mesa para ferramentas, bancos e outros materiais que tenho até hoje”.

 

Ismael Bilha Bordignon, 21 anos, agricultor

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