O edital referente ao Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que visa a seleção de 6.640 servidores para 21 órgãos públicos, será veiculado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, dia 10.
Está previsto que as inscrições ocorram no período de 19 de janeiro a 9 de fevereiro, enquanto a aplicação da prova está agendada para o dia 5 de maio. Segundo informações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o edital abordará aspectos como blocos temáticos, conteúdos das provas, critérios de classificação e desclassificação, lista de espera, cadastro de reserva, validade do certame e composição das notas finais.
A secretária adjunta de Gestão de Pessoas, Regina Camargos, destacou a inovação da metodologia do concurso, ressaltando que as provas serão realizadas em 220 cidades em todo o país, em parceria com o Cesgranrio. A expansão do número de cidades busca assegurar que regiões metropolitanas tenham provas disponíveis em mais de uma localidade.
CONCURSO TERÁ VALIDADE PARA MÚLTIPLOS ÓRGÃOS PÚBLICOS
Dentre as novidades, destaca-se a possibilidade de uma única inscrição valer para o processo seletivo de múltiplos órgãos, além do compromisso com a “igualdade de oportunidades de acesso” aos cargos públicos efetivos.
A secretária justificou a ampliação do alcance geográfico, visando democratizar o acesso às vagas e facilitar a participação de candidatos que, muitas vezes, enfrentavam desafios logísticos para realizar concursos em outros estados.
O novo processo seletivo, anunciado em setembro de 2023, introduzirá a opção para os candidatos escolherem um bloco das áreas de atuação governamental no momento da inscrição. A proposta inicial é que a primeira etapa do concurso ocorra em um único dia, dividida em duas fases: a primeira compreendendo uma prova objetiva comum a todos os candidatos, seguida, no mesmo dia, por provas dissertativas e específicas conforme cada bloco temático.
As áreas de atuação atualmente divulgadas incluem administração e finanças, setores econômicos, infraestrutura e regulação, agricultura, meio ambiente e desenvolvimento agrário, educação, ciência, tecnologia e inovação, políticas sociais, justiça e saúde, trabalho e previdência, além de dados, tecnologia e informação pública, abrangendo também o nível intermediário.