A chuva que persiste em todo o território gaúcho desde o começo da semana traz risco de deslizamentos pela chamada “movimentação de massa” de terra e possibilidade de queda de árvores em Cachoeira do Sul. Esses são os dois principais cenários de preocupação que a Defesa Civil Municipal monitora nesses últimos dias.
De acordo com o coordenador Edson das Neves Júnior, áreas com potencial risco de deslizamentos já mapeadas em Cachoeira do Sul vêm sendo visitadas nos últimos dias. “Estamos percorrendo essas áreas para termos um diagnóstico para que, nos casos mais graves, possamos agir preventivamente. As árvores encharcadas e o solo muito úmido também nos preocupam, pois isso contribui para queda de vegetação tanto de pequeno quanto de grande porte”, salienta Júnior.
A Defesa Civil alerta também para que a população evite fazer manutenção em telhados nesse período chuvoso para evitar ferimentos graves ou mesmo óbitos provocados por quedas. “Precisamos evitar ao máximo danos humanos”, resume. Nesta quarta-feira (25), a Prefeitura bloqueou a Rua Isidoro Neves da Fontoura para retirada de uma carga de terra sobre a galeria pluvial junto à 20ª Delegacia Regional de Polícia. A medida preventiva foi adotada para evitar uma pressão excessiva sobre a estrutura subterrânea devido ao alto volume de chuva dos últimos dias.
CHUVA AINDA NÃO ELEVA O NÍVEL DO RIO JACUÍ
Até a manhã desta quinta-feira (26), o nível do Rio Jacuí encontra-se em situação de normalidade. No Rio Grande do Sul, os maiores volumes de chuva estão concentrados na Metade Sul, o que não afeta a bacia do Jacuí, cuja nascente fica na região de Passo Fundo, no norte gaúcho.
Nessa região, houve menor precipitação nesses últimos dias, embora para esta quinta-feira a previsão seja de volume superior a 80 milímetros na região do Planalto Médio, segundo o Instituto Climatempo. A tendência, no entanto, é de que não haja uma elevação significativa do Rio Jacuí e os afluentes em razão das chuvas desses últimos dias.
Em Cachoeira do Sul, o monitoramento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na região do Capané registra um acumulado de 119,6 milímetros desde o último sábado (21). No Rio Grande do Sul, o maior volume é registrado na área urbana de Camaquã, na Metade Sul, onde acumulado chega a 230,8 milímetros no mesmo período.
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