A cheia do Rio Jacuí em Cachoeira do Sul interrompe aulas no interior e isola vilarejos onde o único meio de transporte é o barco. O represamento da água preocupa as comunidades rurais que estão sem acesso como é o caso das localidades do São Lourenço e do Passo do Seringa onde a inundação impede a passagem de qualquer tipo de veículo.
Na região da Porteira Sete, onde passa o Arroio São Nicolau, um dos afluentes do Rio Jacuí, a enchente alaga a estrada da localidade e, desta forma, estão suspensas as aulas na Escola Municipal Emílio Vieira da Cunha. Na região existem propriedades rurais que trabalham a agricultura e pecuária e, por isto, muitas famílias estão ilhadas.
AS AÇÕES DA DEFESA CIVIL PARA MITIGAR EFEITOS DA CHEIA DO RIO JACUÍ
Na cidade, as ações estão em torno da cheia do Rio Jacuí estão concentradas no Bairro Cristo Rei. Conforme o último boletim da Defesa Civil, 36 famílias foram atingida pela enchente. Ao todo, são 100 pessoas (67 adultos e 33 crianças), além de 102 animais entre cães, gatos, vacas, ovelhas, cavalos e galinhas.
Deste total de pessoas, 31 estão abrigadas no Centro de Formações, ao lado da Paróquia Santo Antônio, onde recebem os cuidados e alimentação fornecida pela Secretaria de Inclusão Social. Os demais estão alojados na casa de familiares.
Rua Esperanto, no Bairro Cristo Rei, castigada pela cheia do Rio Jacuí
ATENÇÃO
O nível do Rio Jacuí, às 7h30min, desta segunda-feira (11) está em 23,25 metros, ou seja, 5,25 metros acima de sua marca normal que é de 18 metros. Na região de Cachoeira, o rio continua subindo e, por isto, as várzeas do São Lourenço, Castagnino, Fátima e Porteira Sete estão totalmente inundadas. Com a previsão de mais chuva para esta semana, a tendência é de que a cheia do Rio Jacuí se agrave.
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