Porto Alegre foi palco da 15ª Conferência Estadual de Assistência Social, evento que reuniu representantes de Cerro Branco e de diversos outros municípios gaúchos para discutir políticas públicas e estratégias de melhoria na área da assistência social. O município foi representado pelas delegadas titulares de governo e da sociedade civil, Ana Cláudia Kasburger (coordenadora do CRAS) e Geni Therezinha Conti.
As delegadas eleitas durante a 10ª Conferência Municipal de Assistência Social em junho tinham como objetivo representar o município e suas demandas na etapa estadual. A conferência, realizada no Salão de Atos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), busca promover o diálogo entre gestores, usuários, trabalhadores e entidades socioassistenciais, visando o aprimoramento das políticas sociais no estado.
A 15ª Conferência Estadual de Assistência Social, que contou com a presença do secretário de Assistência Social Beto Fantinel, promoveu painéis temáticos sobre a “Reconstrução do SUAS: O SUAS que temos e o SUAS que queremos” e “30 anos da LOAS: Controle Social no Estado do RS, uma história a ser contada”, além de discurso em homenagem à Semana da Pessoa Idosa.
O evento ainda contou com fóruns de discussão e elegeu delegados para a 13ª Conferência Nacional de Assistência Social, que acontece entre os dias 5 a 8 de dezembro em Brasília (DF). Ao todo, 102 delegados, sendo 21 de governo e 16 da sociedade civil, representarão os municípios de Pequeno Porte 1 na etapa nacional (até 20 mil habitantes).
Em Brasília
A 13ª Conferência Nacional de Assistência Social terá como tema central a “Reconstrução do SUAS: O SUAS que temos e o SUAS que queremos” e abordará 5 (cinco) eixos, definidos em Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). O objetivo é avaliar a Política Nacional de Assistência Social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do SUAS.
“É importante a participação dos trabalhadores do SUAS nesse processo, porque compreendemos que esse fazer é continuado, uma política pública de estado e não de um governo. Precisamos nos articular e debater, principalmente após todo o desmonte ocorrido no setor, como estávamos e o que a gente quer alcançar”, diz Ana Cláudia Kasburger. “Estou feliz e entusiasmada com a possibilidade de participar de decisões tão importantes. Acredito que será um momento especial na luta por nenhum direito a menos!”, completou.
Texto: Gabriel Rodrigues
Edição: Assessoria de Gabinete