Com área em erosão, Cemitério das Irmandades é fechado ao público

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Com área em erosão, Cemitério das Irmandades é fechado ao público
CACHOEIRA DO SUL
8 de fevereiro de 2024 - Cemitério das Irmandades: erosão e surgimento de rachaduras em sepulturas levam administração a suspender ingresso de visitantes / Foto: Divulgação

A direção do Cemitério das Irmandades, um dos principais de Cachoeira do Sul, decidiu por fechar os portões para visitação do público. A medida foi tomada pela Mitra Diocesana, administradora do local, porque uma área nos fundos do cemitério encontra-se em erosão, com rachaduras em sepulturas e necessidade de exumação e remoção de restos mortais.

O problema vem se agravando desde dezembro, quando fissuras cada vez maiores começaram a aparecer na ala que fica à esquerda de quem entra no Cemitério das Irmandades pelo portão principal, no início da Rua Saldanha Marinho. Esse local está interditado e isolado e passa por intervenção.

Uma empresa de Santa Maria contratada pela Mitra chegou nesta semana a Cachoeira do Sul para fazer uma análise geológica do solo na área que passa pelo processo de erosão. Embora o Cemitério das Irmandades se situe em área próxima ao Rio Jacuí, é pouco provável que haja influência direta do rio nos problemas relacionados à erosão.

De acordo com o padre Hélvio Cândido, a suspeita é de que o solo se movimento por conta dos grandes volumes de chuva e enxurradas que vêm acontecendo no município desde setembro e que se intensificaram em volumes maiores em curtos espaços de tempo na segunda quinzena de dezembro.

SEPULTAMENTOS ESTÃO MANTIDOS NO CEMITÉRIO DAS IRMANDADES

Embora a visitação, por ora, esteja suspensa, os sepultamentos estão mantidos no Cemitério das Irmandades. A exemplo do que ocorre nos outros dois grandes cemitérios de Cachoeira do Sul – Municipal e Jardim da Paz – o Irmandades enfrenta falta de novas vagas.

A situação se agravou com o problema da erosão, já que a direção agora está focada na remoção de restos mortais de sepulturas cujas estruturas estão comprometidas e na acomodação em outros locais. Até o momento, cerca de 120 famílias foram notificadas sobre sepulturas afetadas.

A Mitra pretende levar o problema ao gabinete da prefeita Angela Schuh e à Câmara de Vereadores, onde uma audiência pública está prevista para ser realizada na semana que vem. Um projeto que a administração vai apresentar à Prefeitura prevê a expansão com construção de novas alas de sepulturas num terreno do Cemitério das Irmandades que fica próximo às capelas mortuárias em frente ao Hospital de Caridade e Beneficência.

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