Um torcedor ilustre do Grêmio honrou nossas três cores na tarde deste sábado, visitando a Arena pela primeira vez. O cantor e compositor Gilberto Gil antes de sua segunda apresentação em Porto Alegre, com a turnê In Concert, no Araújo Vianna, esteve no estádio acompanhado da esposa Flora Gil e de sua assessora Gilda.
A comitiva foi recebida pelo presidente do Conselho Deliberativo e coordenador do movimento Clube de Todos, Alexandre Bugin, pelo presidente do Conselho de Administração, Alberto Guerra, também pelo vice-presidente Fábio Floriani, pelo conselheiro e coordenador do Clube de Todos, Juliano Ferrer, e pelo diretor adjunto das Categorias de Base, Edson Berwanger.
Após ser recepcionado no gabinete do presidente, Gil conheceu as obras do artista plástico Vitório Gheno, que remetem à história do clube. Na sequência, fez um tour pela Tribuna da Presidência, onde recebeu camisas oficias do Tricolor com seu nome e da esposa. O cantor também visitou o Museu do Grêmio, passou pela Calçada da Fama e foi até o busto de Lupicínio Rodrigues. No interior do Memorial, o artista se mostrou conhecedor e muito interessado na história do clube.
O músico, que também é membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), é reconhecido pela identificação declarada com o Tricolor, desde quando assistiu ao Gre-Nal, que decidiu o Campeonato Gaúcho de 1977, no Estádio Olímpico.
À época, num registro feito pela imprensa local e presente em documentário sobre Gil, foi perguntado por que “ele era Grêmio?”
“Eu já tinha tomado muito vinho, já tava bem ébrio no sentido eufórico. Era já final do dia, o jogo já tinha terminado, tava começando a cair a noite. Céu azul, a lua aparecendo. Por que é que eu sou Grêmio? Sou Grêmio porque a lua é branca, o céu é azul e eu sou preto'”, respondeu ele.
