Defesa de cachoeirense nega que ele tenha agredido mulher até a morte em ritual

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Defesa de cachoeirense nega que ele tenha agredido mulher até a morte em ritual
POLÍCIA
14 de fevereiro de 2024 - Cachoeirense Francisco da Rosa Guedes alega inocência por meio de sua defesa / Foto: Divulgação

O advogado Ariel Cardoso assumiu segunda-feira (12) a defesa do cachoeirense Francisco da Rosa Guedes, acusado de envolvimento na morte de Zilda Corrêa Bittencourt, de 58 anos, durante um ritual realizado no Cemitério de Colônia Antão Faria, em Formigueiro.

Em entrevista ao jornal Diário de Santa Maria, Cardoso destacou que, neste estágio inicial do inquérito policial, é prematuro fazer afirmações conclusivas sobre o ocorrido, considerando que as informações disponíveis são recentes. O advogado ressaltou a necessidade de aguardar a conclusão das investigações, a coleta de depoimentos de todas as partes envolvidas, a elaboração do relatório final do inquérito e a emissão de um laudo conclusivo sobre a causa da morte.

Enfatizando a pressão por respostas, o advogado explicou que a defesa se compromete a esclarecer os eventos à medida que o processo avançar. Ele destacou a importância de aguardar a disponibilidade de elementos como o relatório final do inquérito e um laudo conclusivo antes de tirar conclusões precipitadas.

DEFESA DO CACHOEIRENSE FALA EM “RITUAL RELIGIOSO COMUM”

A defesa de do cachoeirense Francisco da Rosa Guedes argumenta que o ocorrido foi parte de um “ritual religioso comum”, em conformidade com as leis de religião praticadas no Brasil. O advogado nega qualquer alegação de excesso, crucificação ou abuso durante o ritual, conforme mencionado nas investigações. Cardoso afirma que o evento seguiu os limites legais, e a defesa está confiante de que conseguirá demonstrar isso ao longo do processo.

Os representantes legais do cachoeirense Francisco Guedes aguardam a conclusão do inquérito para apresentar uma explicação abrangente do ocorrido. Alegam que o ritual foi conduzido de acordo com as práticas habituais, dentro dos limites legais, e buscarão a liberdade de Guedes durante o processo para que ele possa colaborar na defesa de sua inocência.

A defesa ressalta que Francisco, de 65 anos, tem uma vida profundamente ligada à religião e ao desejo de “ajudar as pessoas”. Argumenta ainda que Chico se viu envolvido na situação por sua “generosidade e pelo desejo de auxiliar alguém que buscava aconselhamento ou ajuda espiritual”.

Ainda segundo a Defesa, o cachoeirense nunca buscou ou apoiou o resultado trágico, mantendo-se “fiel aos princípios de sua religião” e “agindo para preservar a vida”. Durante o processo, a defesa promete apresentar todas as evidências e argumentos que confirmem a inocência de Francisco e a “natureza benigna de suas ações”.

Segundo as investigações policiais, mulher teria sido amarrada à cruz nos fundos do cemitério da Colônia Antão Faria, no interior de Formigueiro, e submetida a sessões de espancamento / Foto: Divulgação

Segundo as investigações policiais, mulher teria sido amarrada à cruz nos fundos do cemitério da Colônia Antão Faria, no interior de Formigueiro, e submetida a sessões de espancamento / Foto: Divulgação