Um cachoeirense, de 65 anos, está sendo investigado como suspeito pela morte de Zilda Correa Bittencourt, 57 anos, durante um ritual religioso que ocorreu entre a noite de sexta-feira (9) e a madrugada de sábado (10), dentro do cemitério da Colônia Antão Faria, no interior de Formigueiro.
O cachoeirense seria pai de santo e passa a fazer parte de uma lista com outros três suspeitos pela morte.
Zilda teve o corpo amarrado em uma cruz e não resistiu aos ferimentos provocados no ato que teria o objetivo de livrá-la de duas entidades espirituais que estariam incorporando nela.
Segundo apurações da Polícia, a mulher foi alvo de socos, tapas e pisões na cabeça, além de receber golpes com varas verdes pelo corpo e ter a cabeça atirada contra o solo. Zilda, então, foi amarrada à principal cruz do cemitério.
O marido e o filho teriam testemunhado todo o ato religioso. Na sequência, Zilda foi levada até o hospital de Formigueiro, mas já chegou sem vida.
No caminho até o hospital, o carro onde estavam foi abordado por dois policiais militares que estavam em uma viatura.
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Os demais suspeitos detidos são um casal de irmãos e o pai dos dois, um líder quilombola, de 57 anos, dono da residência onde o cachoeirense foi encontrado pela Polícia.
No decorrer da investigação, o marido e o filho de Zilda foram ouvidos como testemunhas do caso.
Mais detalhes não foram divulgados.
O corpo de Zilda foi sepultado no Cemitério de Bom Retiro, em Restinga Sêca.