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Cachoeira terá dois anos fantásticos. Só pode

Calma. Cachoeirenses, muita calma. A coluna “Entrelinhas” tem uma excelente notícia. Se o prefeito apelidado de Jabulani cumprir suas promessas entregues para o Tribunal Eleitoral na campanha de 2016, Cachoeira do Sul terá dois anos fantásticos. Basta realizar o que está no seu plano de Governo. Levando em conta que pouco foi feito na primeira metade de seu segundo mandato, Jabulani (apelido dado pelos amigos) deve ter 2019 e 2020 para transformar o Município em uma potência regional de novo. “Que todos se sintam responsáveis, participando das decisões, contribuindo com sugestões para planejar ações e metas para gerir recursos financeiros”, diz trecho do plano. Que bonito. Na época (2016) soou bem. Funcionou.

O plano apresentado tinha eixos temáticos. Era tão organizado que nem parecia coisa daquele que seria eleito pela segunda vez. “A eficiência da administração será buscada com a adoção de recursos adequados de tecnologias da informação, reduzindo gastos e tornando mais ágil a atuação da administração”, enfatiza outro trecho. Difícil não lembrar da estranha resistência do prefeito em adotar o Diário Eletrônico.

Além da garantia que não é honrada na prática, mais uma parte do plano de Governo chama atenção. “O relacionamento dos funcionários deverá ser franco e transparente, propiciando assim, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional”, destaca o trecho. E os professores? Enfim…

Em vários pontos do documento, a ideia de modernização está presente. Está escrito. Registrado. Falta só fazer. Ou seria mais um exemplo de justificar o apelido “Jabulani’? Aquela bola que aparenta ir para um lado, mas vai para outro. “Buscar formas para implantação do Piso Nacional de Educação”, indica o plano de Governo. Quanta diferença para a realidade.

A limpeza da cidade também está prevista. Levando em consideração os dois primeiros anos do atual mandato, a próxima metade será um período incrível na área. “Melhorar o serviço de limpeza de ruas e avenidas, adquirindo novos maquinários e equipamentos, ampliando a equipe de trabalho nas estradas e vias públicas urbanas e rurais”, diz o texto. Vale lembrar que a empresa responsável pelas “laranjinhas” não era paga e o serviço foi interrompido em Cachoeira.

Tem mais: “Reelaborar, atualizar o plano diretor e com isto nossa cidade pode crescer com planejamento, beleza e segurança”. O secretário que levantou a possibilidade foi mandado embora. Lembrando que o plano diretor deve ser o norteador dos planos em melhorar o Município. Simples assim. Ou nem tão simples?

Com a parceria do Conselho Municipal de Trânsito, Ghignatti prometeu Implantar semáforos e faixas
de segurança, “a fim de promover prioritariamente a segurança e a fluidez de pedestres”. Mas esqueceu de chamar o mesmo conselho para discutir a ideia de implantar o polêmico sistema de Estacionamento Rotativo. Estranho. Muito estranho.

A última frase do plano é “Aquisição de uma usina de asfalto”. Sem comentários.

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