A Secretaria de Saúde de Cachoeira do Sul, através da publicação da portaria 920 de 14 de maio de 2019, receberá a partir do mês de junho R$ 18 mil mensais de recursos vinculados da União e R$ 9 mil Estado para manter o seu segundo Serviço Residencial Terapêutico (SRT), que estava sendo custeado com verba própria da Prefeitura.
Apesar de estar com projeto do segundo SRT aprovado desde de 27 de abril de 2018, somente agora o município recebeu a informação da publicação da Portaria no Diário Oficial da União. O secretário de Saúde Roger Gomes da Rosa, disse que a garantia dos recursos da União dão fôlego para continuidade deste importante serviço de Saúde. No entanto, Roger reconhece e lamenta que o Estado não cumpre sua parte no repasse de recursos. “A saúde pública em Cachoeira do Sul está sendo feita com recursos da União, os impostos dos cachoeirenses e esporadicamente com repasses estaduais”, enfatiza.
ATENÇÃO
Atualmente Cachoeira do Sul conta com dois Serviços Residenciais Terapêuticos. Um está localizado na Rua Roberto Silva, Bairro Barcelos e outro na Rua Maria do Carmo, centro (é para este que o recurso foi liberado). Cada SRT possui capacidade para abrigar no máximo dez pessoas (cada um está com 9 residentes), e contam com equipe de 10 cuidadores, dois técnicos de enfermagem e um coordenador. Estes profissionais são fundamentais para auxiliar os moradores diariamente a retomarem suas vidas novamente, tendo em vista que passaram durante anos institucionalizados em lugares fechados e inadequados.
SRTs trabalham pela autonomia dos residentes
Os SRTs diferem, dos chamamos Albergues e Casas de Passagem, que são vinculados a pasta da Assistência Social. Os SRTs foram implementados para atender especificamente pessoas que possuem diagnostico psiquiátrico e que passaram no mínimo dois anos internados (institucionalizados) em Manicômios, Hospitais Psiquiátricos e clínicas irregulares, de forma ininterrupta e que não possuem familiares.
Os Serviços Residências Terapêuticos, fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS. Este modelo de intervenção do SUS visa romper com práticas desumanas, que privavam as pessoas que estavam em sofrimento psíquico do convívio em sociedade. Os SRTs possuem como proposta a produção diária da autonomia bem como, constantes estímulos em relação ao autocuidado e a reinserção social, sempre levando em consideração a capacidade de cada morador.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Prefeitura