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Cachoeira do Sul: 1 ano sem bispo

A Igreja no Brasil inicia o ano de 2019 com 11 dioceses vacantes à espera de um bispo titular à frente do governo. O número reduziu em relação ao mês de agosto, quando eram três a mais que a contagem atual. A lista inclui Cachoeira do Sul. E neste domingo (6), a situação completará 1 ano. No dia 6 de janeiro de 2018, o bispo Dom Remídio Bohn faleceu após lutar contra um câncer no pâncreas desde maio de 2017. O bispo estava internado na Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre, sendo submetido a dezenas de sessões de quimioterapia.

O sepultamento de Dom Remídio ocorreu no dia 7 de janeiro de 2017, logo após uma missa de corpo presente, na Catedral Nossa Senhora da Conceição.

Conforme as informações sistematizadas pela CNBB, são quatro dioceses com administradores apostólicos, que são bispos titulares de outras dioceses, auxiliares ou eméritos que são designados pelo papa para o governo pastoral, e sete que estão sob o cuidado de administradores diocesanos. No caso do Diocese em Cachoeira, monsenhor Elcy Arboitt passou a ocupar a função. Os administradores diocesanos são padres escolhidos pelo Colégio de Consultores dentro de oito dias após a vacância e possuem atribuições restritas em relação ao bispo ou o administrador apostólico, de acordo com o Código de Direito Canônico.

Dom Remídio lutou contra câncer / Foto: Reprodução

Além de Cachoeira do Sul, seguem com dioceses vacantes:

Bonfim (BA): vacante desde o dia 3 de janeiro de 2018, quando Dom Francisco Canindé Palhano foi nomeado o novo bispo da Diocese de Petrolina (PE). Está sob os cuidados do administrador diocesano, Padre Jarbas Gonçalves dos Santos.

Campinas (SP): a arquidiocese paulista está vacante desde a nomeação de Dom Airton José dos Santos para a Arquidiocese de Mariana (MG), em 25 de abril de 2018. É o administrador diocesano o Padre José Eduardo Meschiatti.

Catanduva (SP): está sob os cuidados do Arcebispo Emérito de Sorocaba (SP), Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, que exerce o ofício de administrador apostólico.

Formosa (GO): a diocese está vacante desde o dia 12 de setembro de 2018, quando o Papa Francisco acolheu o pedido de renúncia apresentado por Dom José Ronaldo Ribeiro. Na decisão, foi mantido como administrador apostólico Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba (MG).

Foz do Iguaçu (PR): está vacante desde 29 de setembro, quando faleceu Dom Dirceu Vegini. Foi escolhido como administrador diocesano o Padre Dionísio Hülse.

Guanhães (MG): vacante desde a acolhida do pedido de renúncia apresentado por Dom Jeremias Antônio de Jesus, em 4 de junho de 2018. A diocese está sob os cuidados de um administrador apostólico: o Arcebispo de Diamantina (MG), Dom Darci José Nicioli.

Ipameri (GO): vacante desde 7 de fevereiro de 2018, quando Dom Guilherme Antônio Werlang foi nomeado para a Diocese de Lages (SC). Padre Orcalino Lopes da Silva é o administrador diocesano.

Eparquia de Nossa Senhora do Paraíso em São Paulo dos Greco-Melquitas: vacante desde fevereiro, quando o Papa Francisco autorizou a transferência de Dom Joseph Gébara para a Arquieparquia de Petra e Filadélfia (Jordânia) dos Greco-Melquitas. O bispo auxiliar de São Paulo (SP), Dom Sérgio de Deus Borges, foi designado como administrador apostólico.

União da Vitória (PR): vacante desde 8 de fevereiro de 2018, quando Dom Agenor Girardi faleceu, vítima de um quadro infeccioso grave que evoluiu para a falência múltipla de órgãos. Padre Mário Fernando Glaab é o administrador diocesano.

Viana (MA): vacante após a transferência de Dom Sebastião Lima Duarte para a Diocese de Caxias do Maranhão, no mesmo estado, em 20 de dezembro de 2017. Atua como administrador diocesano o Padre Giuseppe Luigi Spiga. (LMI)

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