Os números comprovam: a Black Friday 2020 consolidou a importância das vendas online para o varejo. Em estudo feito pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina, as pequenas e médias empresas faturaram quase R$ 60 milhões com o e-commerce durante a principal data para o comércio eletrônico (24 a 30.11.20). Esse valor de vendas dos clientes (GMV) foi 151% maior que os R$ 23,8 milhões do mesmo período do ano passado (26.11 a 2.12.19). Todos esses resultados são baseados no estudo “O E-commerce na Black Friday”, realizado e lançado pela empresa, que atende mais de 70 mil lojas online na América Latina.
O material, que está disponível para download, também mostrou que houve um crescimento de 209% no volume de produtos vendidos, que ampliou de 381,4 mil para mais de 1 milhão unidades. Outro índice positivo foi o aumento de 193% no volume de itens comercializados por minuto. Esse número saltou de 41 para 120 este ano. “Com o crescimento progressivo do e-commerce no decorrer de 2020, acelerado pela pandemia, não tínhamos dúvidas de que essa seria a melhor Black Friday da história do Brasil para o comércio eletrônico”, afirma Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop. “Os dados comprovam uma evolução acelerada e um aumento significativo em praticamente todas as métricas em relação a 2019. Por isso, decidimos fazer esse estudo para comprovarmos que o varejo online está em um novo patamar no país”.
Outros dados que chamam a atenção no estudo são os de crescimento por segmento. Moda continua sendo a categoria que mais lucra com o e-commerce. Mas durante a Black Friday, o segmento de Artesanato & Arte deu um salto, aumentando as suas vendas em 1.539%, seguido por Comida & Bebida (+1.298%) e Casa & Jardim (+1.165%).
Com o fluxo alto de promoções durante o período e a mudança de hábito dos consumidores, o ticket médio diminuiu 14% em 2020, de R$242 para R$207 reais. Ou seja, os clientes estão comprando produtos com menor preço, mas com uma frequência mais alta. “A penetração do universo online no varejo está só começando, mas nós, como um dos principais players para fazer isso acontecer, vamos continuar crescendo e desenvolvendo uma plataforma de e-commerce que dê aos pequenos e médios empreendedores (PMEs) acesso à tecnologia de ponta e à economia de escala, o que no geral, só grandes varejistas se beneficiam”, comenta Alejandro. “Dessa forma, continuaremos apoiando o desenvolvimento de milhões de empregos e impulsionaremos, cada vez mais, a economia do País.”
Vendas online por região
O estudo também fez um recorte regional do resultado do e-commerce durante a Black Friday. As vendas online cresceram nas cinco regiões do Brasil. Sudeste continua com a maior penetração, representando 61% das vendas online, seguido pelo Sul (15%), Nordeste (14%), Centro-Oeste (8%) e Norte (2%).
Mas os destaques regionais ficam por conta do Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Essas localidades cresceram mais que o mercado nacional, aumentando o seu faturamento (GMV) em 229%, 188% e 163%, respectivamente.
Estudo “E-commerce na Black Friday”
A Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina, preparou um estudo exclusivo para mostrar os efeitos positivos causados pela primeira Black Friday 4.0 do Brasil: muito mais conectada e inclusiva.
Diante do comportamento de diversos empreendedores que optaram por iniciar suas promoções de Black Friday antes da última sexta-feira de novembro, toda a análise foi baseada nas vendas entre 24/11 (terça-feira) e 30/11 (segunda-feira), que inclui a Cyber Monday — outra data importante para o comércio eletrônico mundial que vem ganhando força no Brasil. Para fins de comparação, também foram detalhados os dados da Black Friday 2019, entre 26/11 (terça-feira) a 2/12 (segunda-feira). E como curiosidade, a empresa também destacou os números da semana anterior da Black Friday deste ano, de 17/11/20 (terça-feira) a 23/11/20 (segunda-feira).
Neste material, é possível encontrar comparativos entre os resultados de 2019 e 2020, as novas tendências de comportamento do mercado e dos consumidores, as regiões que mais movimentaram a economia do país e as categorias que concentraram o maior número de vendas. Muitos desses resultados irão desenhar o futuro do varejo a partir de 2021.