A prova de resistência não foi de resistência. Foi decidida pela sorte. Azar dos telespectadores e dos jogadores que ficaram até o fim. Entre cochilos, roncos e cantorias desafinadas, o Big Brother Brasil mais flopado da história promoveu a pior prova que poderia. E daí? Tem uma audiência gigante. Gera discussões nas redes como nada dentro do mundo do entretenimento. As marcas patrocinadoras investem alto. E vão seguir investindo.
Os brothers e sisters tinham que ficar o máximo que podiam em uma espécie de carrossel que soltava fumaça de tempos em tempos. Ganhou quem foi sorteado, após a prova ser interrompida um dia depois de começar.
A verdade – goste ou não – é que a equipe responsável pelo programa conseguiu recriar um produto que caminhava para seu fim no Brasil. Percebendo o cenário, houve uma reformulação. E o produto foi refeito com maestria do ponto de vista do entretenimento. Se a atual edição é ruim, outro fato é inegável: a quantidade do público que diz que é ruim, mas que sabe os nomes de todos os jogadores e o que fizeram durante o programa. O BBB flopado é um sucesso.