A edição 25 do Big Brother Brasil começou em 13 de janeiro deste ano. A edição tem 24 participantes e há uma novidade: pela primeira vez, o jogo será jogado em duplas, no que a produção do programa chamou de “primeira fase do show”.
Mas o que chama a atenção no meio disso tudo para um típico gaúcho é a presença de apenas um representante do Rio Grande do Sul, sendo que há outros estados com mais de um representante. Neste artigo, falaremos um pouco sobre o show e explicaremos porque ele foi formado com um número tão pequeno de representantes do RS.
Sobre o BBB 25
A edição 25 do programa conta com a presença de celebridades e pessoas comuns. O próprio grupo Globo divulgou um mapa apresentando de onde vêm esses participantes, usando pontos para representar cada um.
E o RS conta com apenas um ponto, que representa a atriz gaúcha Vitória Strada. O mapa também chama a atenção por ter uma concentração elevada em São Paulo e Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que mostra estados sem pontos, o que significa que não há representantes de alguns estados nesta edição.
Mas ao contrário do que muita gente pode pensar, essa prática é comum no Big Brother. Isto é, não faz muita diferença para a produção de onde vem os participantes — eles são selecionados usando outros critérios.
Apesar disso parecer um erro de produção, afinal, brasileiros de estados sem representantes podem perder o interesse no show, o Big Brother Brasil é o principal reality show do país no momento.
Influência do apresentador
Um dos motivos para ele ser tão popular é o carisma do apresentador, que cria um vínculo ao se posicionar como um amigo próximo do público. Nesse quesito, a Globo sempre foi certeira, escolhendo profissionais excelentes para cumprir a função que, este ano, ficará nas mãos de Tadeu Schmidt, um apresentador conhecido justamente pelo seu carisma.
O apresentador foi, inclusive, elogiado publicamente este ano após destacar ao vivo as conquistas do participante Diego Hypólito na ginástica artística. Reconhecer os feitos de um atleta brasileiro demonstra que Tadeu Schmidt, além de carismático, também possui consciência cultural.
E é o carisma que deixa o clima amigável, uma característica que atrai os brasileiros. Vemos isso em outros lugares, como no sucesso de Crazy Time, um jogo de casino on line com apresentador ao vivo.
Nesse título, o apresentador conduz o jogo e interage com o público, contando piadas e explicando o que está acontecendo. Essa dinâmica fez com que Crazy Time se tornasse um dos jogos favoritos entre os usuários brasileiros e, por isso, geralmente fica em posição de destaque nas páginas de cassino.
Sem esse elemento crucial, possuir um apresentador amigável e competente, dificilmente um programa ou jogo se sustenta no longo prazo diante dos brasileiros.
Um histórico dos gaúchos no Big Brother Brasil
O BBB já teve vários participantes do RS, mas até agora apenas dois vencedores gaúchos: Marcelo Dourado, professor de jiu-jitsu que permaneceu isolado na casa, brigando com vários outros participantes no BBB10; e a influenciadora Emilly Araújo do BBB17, participante que chegou a passar por um romance conturbado dentro da casa.
Vitória Strada tem chances reais de vencer?
Vitória Strada, a única representante do RS, é uma atriz global que conta com cerca de três milhões de seguidores nas redes sociais. Ela já foi indicada para vários prêmios pelo seu trabalho e já venceu até mesmo o prêmio de melhor atriz na TV. Portanto, é possível afirmar que sim, ela de fato começa o reality com boas chances de vencer o programa.
E o fato de haver apenas uma representante do RS na casa faz com que ela tenha uma simpatia inicial de um estado inteiro — vantagem que não se aplica aos outros participantes, uma vez que não são os únicos representantes de seus estados.
Dessa forma, o que a princípio poderia aparentar ser uma desvantagem, poderá se tornar o grande trunfo capaz de garantir a vitória da gaúcha na casa mais vigiada do Brasil.