Na manhã desta quarta-feira, a Defesa Civil de Cachoeira do Sul divulgou uma atualização de análise sobre as condições da Barragem do Iruí, no Piquiri, após emissão de alerta por parte da Confederação Riograndense de Mineração (CRM) para o risco de rompimento. “Não houve nenhuma ocorrência registrada desde a emissão do Alerta pela CRM”, enfaliza a nota. “Equipes de Resposta seguem em atendimento até a alteração do Nível de Segurança”, completa o comunicado.
Ainda de acordo com a apuração, a Defesa Civil aguarda os técnicos da empresa que farão a vistoria e que poderão alterar o Nivel de Segurança da estrutura.
Em análise visual, o nível da barragem baixou e não chove no local. “O que mantém uma situação melhor, mas temos que manter a Emergência até nova avaliação”, salienta a Defesa Civil na sua nota emitida. “Agradecemos a atenção de todos, equipes de resposta, comunidade, pessoas que de diferentes formas estão ajudando neste período”, finaliza.
Saiba mais
A barragem localizada na Mina do Iruí entrou em alerta vermelho na noite desta terça-feira. Isso aconteceu em razão do excesso pluviométrico dos últimos dias. Um documento da CRM recomendou o alerta vermelho para a situação por precaução nas áreas próximas da barragem, pois “pode apresentar risco de rompimento caso continue o excesso pluviométrico da região. Dessa forma, as habitações existentes abaixo devem ser evacuadas por precaução, pelo menos enquanto ocorrer chuva”, segundo o documento, assinado pelo engenheiro André Rodrigues diretor técnico da Companhia Riograndense de Mineração (CRM). “Não existe mapeamento apresentando a quantidade de famílias que podem estar na mancha de inundação, pois todos dados relativos ao local são antigos”, salientou a Ptefeitura via sua assessoria de comunicação.
Moradores avisados
Por volta das 20 horas desta terça-feira, os moradores se reuniram no pavilhão comunitário do Piquiri e foram comunicados sobre a situação. Um total de 50 famílias se cadastraram, somando 136 pessoas. Parte concordou em sair de suas casas; outra parte seguiu para o pavilhão da Vila Vargas; e um terceiro grupo optou pela permanência nas moradias.