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Bandeira vermelha é reajustada em 52% nas contas de luz de julho

Reajuste no patamar mais alto da bandeira vermelha vai marcar as contas de luz dos próximos meses / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (29) um reajuste de 52% na bandeira vermelha patamar 2 para as contas de luz referentes ao consumo de julho. Com o reajuste, a cobrança nesse estágio passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Apesar de ser um aumento considerável, a Aneel não descarta a possibilidade de majorar ainda mais a cobrança extra a partir de agosto e os meses seguintes. A bandeira vermelha em segundo patamar é a mais cara do sistema. Nos quatro primeiros meses do ano, vigorou a bandeira amarela. Em maio, a cobrança passou para bandeira vermelha, mas no patamar um.

A agência também aprovou reajuste nas bandeiras amarela e vermelha patamar 1. Pela proposta, a taxa cobrada quando a agência acionar a bandeira amarela irá aumentar 39,5%, de  R$ 1,343 a cada 100 kWh para R$ 1,874.

Já a bandeira vermelha 1 passará de R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos para R$ 3,971 – redução de 4,75%.

SISTEMA DE BANDEIRAS

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015. Na prática, as cores e modalidades – verde, amarela ou vermelha – indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz.

A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, representa que o custo para produzir energia no País está baixo.

Já o acionamento das bandeiras amarela e vermelha representa um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios das usinas hidrelétricas e a previsão de chuvas.

Considerando que o País entrou no período seco com nível crítico nos reservatórios, a projeção da área técnica da Aneel é que a bandeira vermelha em seu segundo patamar seja mantida, pelo menos, até novembro.

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