Que a atividade física é importante, todos já sabem. Não apenas para emagrecer. Afinal, o impacto positivo sobre a saúde, tanto quanto sobre a doença, é inestimável. E a cada dia surgem mais estudos científicos que confirmam essa ideia.
Então, qual a dúvida? Ainda se tem expectativas surreais com relação à queima de gordura, superestimando o tempo, frequência e tipo de exercício, e produzindo muitas vezes os vigoréxicos.
Vigorexia é um transtorno psicológico no qual a pessoa desenvolve uma obsessão em ter um corpo musculoso. Indivíduos com vigorexia, também chamada de Síndrome de Adônis, têm uma visão distorcida da sua imagem e por isso estão constantemente insatisfeitos com o corpo e obcecados por músculos.
Inúmeras vezes esse transtorno envolve a utilização de suplementos nutricionais, orientados nem sempre por profissionais qualificados para isso. É uma indústria poderosa e financeiramente muito rentável. Esse assunto pretendo trazer noutra oportunidade, pois é muito complexo e apresenta várias nuances.
O objeto da nossa coluna de hoje é o impacto da atividade física no emagrecimento. O fato é que a maioria das pessoas focam no gasto energético para queimar a gordura, mas um aspecto tão importante quanto é o bem estar geral que a prática de exercício físico proporciona, auxiliando a produção de neurotransmissores como endorfina e serotonina, conhecidos como hormônios da felicidade.
Uma pessoa feliz, e em paz consigo mesma, tem mais facilidade para cumprir um plano alimentar, mantém o foco e acredita em si mesma, não tem preguiça ou desânimo e dessa forma fecha-se o ciclo atividade física – dieta – queima de gordura.
Portanto, você precisa de paz interior, a ajuda de um educador físico e de um nutricionista que pensem na SUA SAÚDE acima de tudo. E a consequência será o peso e a forma corporal que você deseja, com equilíbrio.
Denise Carvalho Caspani – Nutricionista – CRN2/1781
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