Ícone do site Cachoeira do Sul em tempo real

Atirador suspeito de ter matado Maninho Pacheco é preso em Porto Alegre pela Polícia Civil

Caso Maninho: operação que levou à captura do suspeito de ser o atirador que assassinou desafeto no Bairro Barcelos em novembro foi deflagrada por policiais cachoeirenses em Porto Alegre / Foto e vídeo: Polícia Civil/Divulgação

Caso Maninho: operação que levou à captura do suspeito de ser o atirador que assassinou desafeto no Bairro Barcelos em novembro foi deflagrada por policiais cachoeirenses em Porto Alegre / Foto e vídeo: Polícia Civil/Divulgação

Agentes da Polícia Civil de Cachoeira do Sul se deslocaram a Porto Alegre para prender, nesta quarta-feira (15), o homem suspeito de ter apertado o gatilho da arma de onde saiu o projétil que acertou a cabeça de Alex Sandro dos Santos Pacheco, o Maninho, 35 anos, homicídio ocorrido no dia 20 de novembro do ano passado na Rua Coronel João Leitão, no Bairro Barcelos. Com mandados de prisão preventiva e busca e apreensão expedidos pela Justiça, os agentes foram até a Vila Cruzeiro, na Capital, e efetuaram a prisão de Lenílson Pires Vizeu, de 22 anos, que foi recolhido ao sistema prisional na Capital.

Na casa onde ele estava com a companheira, também de 22 anos, a Polícia apreendeu uma pistola .40, dois carregadores, 21 munições calibre .40, 29 pinos de cocaína, 23 porções de maconha, duas balanças de precisão, roupas usadas pelo atirador no dia do assassinato de Maninho e dois celulares. A operação deflagrada nesta quarta-feira contou com policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Cachoeira do Sul, do Serviço de Inteligência Policial e Análise Criminal (Sipac) e ainda de agentes da 4ª DP de Porto Alegre.

Além do suspeito Lenílson Pires Vizeu, outros três suspeitos foram presos no dia seguinte ao do assassinato de Maninho. Paulo Daniel Aires Oleques, Ericles Telles Schmidt e Matheus Linhares da Silva foram capturados numa residência no Bairro Otaviano, na zona norte de Cachoeira do Sul. Oleques, que seria o motorista do carro usado no crime, Schmidt e Linhares – que estariam na carona do veículo – seriam comparsas do atirador, que havia fugido e até então não havia mais sido localizado.

Para a Polícia Civil, assassinato de Maninho tem relação direta com o tráfico de drogas

Na época do crime, o delegado Rodrigo Marquardt da Silveira, a morte de Maninho tem relação com o tráfico de drogas. O autor do tiro estaria no banco traseiro do Ford Ka usado no crime, por isso desceu do lado esquerdo para efetuar o disparo contra Maninho, executado no interior de uma GM Montana ao lado do Ginásio Barãozinho.

A vítima se preparava para estacionar a caminhonete na garagem de uma casa. Entre o momento em que o carro para, o disparo efetuado pelo assassino e a fuga, se passaram apenas oito segundos.

Maninho era apenado monitorado por tornozeleira pelo sistema prisional. Carro e arma usados no assassinato foram localizados perto do porto de Cachoeira do Sul / Foto: Divulgação

Horas após o crime, logo no início da noite, o veículo Ford Ka usado na execução de Maninho foi encontrado abandonado nas proximidades do porto de Cachoeira do Sul, no Quartel Mestre. A Brigada Militar fazia buscas pela região quando localizou o veículo, que tinha sido roubado em Porto Alegre e estava com placas clonadas.

Quando os policiais militares se aproximaram do carro, notaram cheiro forte de gasolina. Os criminosos chegaram a despejar gasolina no carro, mas desistiram de atear fogo. No interior do veículo, havia uma pistola calibre 9 milímetros. O carro e a arma foram apreendidos e passaram por perícia do Instituto Geral de Perícias (IGP), assim como a caminhonete Montana onde Maninho foi morto.

Sair da versão mobile