Após solicitar um aumento na tarifa de ônibus em janeiro e fevereiro e não receber resposta da Prefeitura, a Associação dos Transportadores Urbanos (ATU) de Santa Maria decidiu agir. Ainda na terça-feira (16), a entidades entregou um documento ao prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), expressando preocupações urgentes.
Em um dos pontos, as empresas de ônibus pedem que a Prefeitura assuma o pagamento do subsídio (a diferença entre a tarifa aprovada, de R$ 6,15, e a tarifa paga pelos passageiros, de R$ 5). Conforme destaca a ATU, desde 8 de dezembro acumulou-se um montante de R$ 5 milhões, quando o Município deixou de pagar essa diferença.
Caso o pagamento do subsídio não seja possível, as empresas de transporte coletivo solicitam uma redução imediata de 20% no número total de linhas em circulação na cidade, argumentando que a situação se tornou insustentável.
Além disso, as empresas sugerrem ao prefeito que o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) não seja mais cobrado, depois de ser reintroduzido em janeiro. Este imposto representa 2,5% sobre o custo da passagem, o que equivale a um aumento de R$ 0,15 nos custos.
Outros pedidos no documento: pagamento mensal do subsídio a partir de abril, e o repasse dos valores devidos em 2020, durante a pandemia.
A Prefeitura de Santa Maria planeja lançar o edital para a licitação do transporte coletivo em novembro, pois o contrato emergencial com as empresas atuais vence no final de abril e precisará ser renovado.
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