William Ribeiro Marinho, conhecido como Sorriso, foi morto durante um confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) de Santa Catarina, em Palhoça, na Grande Florianópolis. Sorriso era acusado de assassinar o cachoeirense, Luiz Carlos Gomes da Silva Filho, em 2016.
O confronto – registrado na noite de terça-feira (25) – ocorreu na Rua Tarumã, na Praia do Sonho. Durante a ocorrência, uma pistola calibre nove milímetros foi apreendida. Sorriso, 39 anos, natural de Laguna, tinha antecedentes criminais e integrava a facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
Luiz Calos era soldado da Brigada Militar e atuava no setor de inteligência. O cachoeirense foi morto a tiros em Porto Alegre no dia 4 de julho de 2016, na Rua Santa Flora, no Bairro Cavalhada. Estando à paisana e usando uma camisa vermelha, o soldado cachoeirense abordou um VW/Gol branco roubado, ocupado por Sorriso e um cúmplice.
O policial foi atingido por três tiros disparados por Sorriso, que na época era um fugitivo. O cachoeirense foi levado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Luiz Carlos era solteiro. Sua entrada na BM foi em 2009.
A Brigada Militar localizou o veículo abandonado na região e prendeu o cúmplice dois dias depois no Bairro Cristal. Sorriso conseguiu fugir ferido após ser baleado na perna por Luiz Carlos, mas acabou capturado em agosto pela Polícia Militar de Santa Catarina, enquanto trafegava pela BR-101, em Biguaçu. Na abordagem, uma pistola calibre nove milímetros e 72 munições foram apreendidas.
Sorriso havia sido liberado durante a pandemia devido à demora no andamento de seu processo. Depois de ser liberado, o criminoso voltou para Santa Catarina.
A ação que resultou na morte de Sorriso será homenageada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC) com uma moção de aplausos por ato de bravura.