O presidente da União Central dos Rizicultores (UCR), Ademar Kochenborg, recebeu a confirmação de um novo encontro com o presidente da República, Jair Bolsonaro. Será nesta segunda-feira (12) às 11 horas em Pelotas. Juntamente com prefeito de São Borja e com um produtor de Camaquã, Kochenborg reforçará novamente o pedido de apoio e cobrar urgência nas medidas para o setor arrozeiro. O prefeito de São Borja também entregará um documento em nome das prefeituras da fronteira oeste cobrando medidas imediatas.
Na semana passada, um grupo de arrozeiros realizou mobilização na área central de Cachoeira do Sul ao completar um mês do encontro anterior com Bolsonaro. Na avaliação do setor, o Governo Federal ainda precisa aplicar medidas práticas para atender as reivindicações feitas na ocasião.
Na segunda visita oficial ao Rio Grande do Sul, o presidente participa, pela primeira vez, nesta segunda-feira (12), de uma entrega de obra do Governo Federal em solo gaúcho. A agenda prevê a liberação para o tráfego de 47 quilômetros duplicados da BR-116 entre Pelotas e Tapes. O ato ocorre às 10h30, na altura do quilômetro 492, junto ao posto de pedágio da Ecosul, em Pelotas. Após, o setor arrozeiro deve estar representado no encontro com Bolsonaro.
A agenda ainda deve contar com o vice-presidente, Hamilton Mourão, às 16h30, em Brasília. A chegada à Base Aérea de Canoas é prevista para as 9h30. Depois, de helicóptero, o presidente parte para Pelotas. Em seguida, ainda acompanha o cronograma de obras da BR-116 em um trecho a cargo do 4º Grupamento de Engenharia do Exército, em Barra do Ribeiro.
A comitiva presidencial vai contar com as presenças dos ministros da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Dois deputados gaúchos também virão de Brasília a bordo do avião presidencial: o líder da bancada federal, Giovani Cherini (PL), e Afonso Hamm (PP), líder da Frente Parlamentar em defesa da BR-116.
A lista de pedidos dos arrozeiros inclui medidas para resolver o impasse envolvendo a prorrogação das parcelas de custeio e investimento para o setor orizícola, além de melhores condições para o alongamento das parcelas de custeio para plantio da lavoura.