Crédito: Alana Hansen / Feevale
O sequenciamento genômico de um total de 84 amostras de SARS-CoV-2 com genomas caracterizados como pertencentes à linhagem Ômicron apontam que para uma significativa variedade de sublinhagens de Ômicron na Região. Uma das amostras era de Cachoeira do Sul. Os materiais foram analisadas no Laboratório de Microbiologia Molecular (LMM) da Universidade Feevale.
A Ômicron é composta por sublinhagens, sendo que, inicialmente, a BA.1, BA.1.1 e BA.2 eram as mais comuns. Até abril deste ano, a maioria das amostras sequenciadas correspondia às sublinhagens do BA.1.1.
As amostras analisadas foram coletadas entre janeiro e agosto. As 47 coletas do serviço de diagnóstico molecular são de pacientes residentes dos municípios de Campo Bom (3), Canoas (1), Dois Irmãos (1), Estância Velha (2), Esteio (1), Ivoti (6), Novo Hamburgo (21), Portão (2), São José do Hortêncio (2), São Leopoldo (5), São Sebastião do Caí (1),
Sapucaia do Sul (1) e Taquara (1).
Já em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), foram sequenciadas 30 amostras dos municípios de Cachoeira do Sul (1), Encruzilhada do Sul (2), Rio Pardo (2), Santa Cruz do Sul (23) e Vera Cruz (2). As demais amostras (7), coletadas em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), são provenientes de viajantes que cruzaram a fronteira entre o Brasil e a Argentina.
Os dados estão sendo disponibilizados em bases de dados públicos nacionais (CoronaÔmica.BR – MCTIC) e internacionais (Gisaid), com posterior submissão do trabalho ao periódico científico.
