Diante da recorrência de notícias falsas que colocam em dúvida a qualidade da água para consumo humano e, Cachoeira do Sul, a 8ª Coordenadoria Regional de Saúde, em conjunto com a Secretaria Municipal da Saúde, emitiu nota oficial para esclarecimento da população. No informativo, a 8ª CRS reitera que – apesar do desabastecimento provocado por problemas na captação de água bruta durante a enchente – a água fornecida pela Corsan aos cachoeirenses atende aos parâmetros básicos de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pelas demais exigências técnicas e legais vigentes.
As orientações de órgãos competentes sobre os riscos de contaminação da água que circulam em canais oficiais, indicando necessidade de fervura ou desinfecção com hipoclorito de sódio, dizem respeito às regiões sem acesso à rede de água tratada e que fazem uso de fontes alternativas sem tratamento como poços, nascentes, bicas ou outras fontes sem tratamento em cenário de calamidade. No documento, a coordenadoria afirma que são contínuas as ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano, o chamado VIGIAGUA, que trata do monitoramento regular e que acaba sendo intensificado em situações trágicas, como as vividas pela cidade e pelo Estado neste momento, através do Programa de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (VIGIDESASTRES).
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA FICOU PRESERVADA NO DESASTRE
A nota afirma que em Cachoeira do Sul, não houve, neste desastre, comprometimento estrutural da estação de tratamento de água, apenas da área de captação. Além de todas as ações emergenciais e cotidianas realizadas pela Corsan, encontra-se em execução o plano de monitoramento de investigação em desastres do programa VIGIAGUA, através da atuação conjunta das equipes de vigilância em saúde municipal, estadual e do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN 8ª CRS), o que inclui coletas amostrais da água distribuída e análise laboratorial quanto a parâmetros básicos de potabilidade. As análises coletadas ao longo deste mês de maio, explicam as autoridades da Saúde, junto aos pontos de consumo na rede distribuidora e em veículos transportadores (os “carros-pipa”) permaneceram dentro dos parâmetros de qualidade estabelecidos.
