Protesto em Brasília: atos de vandalismo estão sob investigação federal / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Advocacia-Geral da União (AGU) trabalha desde este domingo (8) em cima de pedidos de prisão de responsáveis direta ou indiretamente por depredações em Brasília. Entre os alvos da AGU, está o agora ex-secretário de Segurança do Distrito Federal (DF), Anderson Torres. As demandas judiciais são encaminhadas diretamente ao Supremo Tribunal Federal.
Cerca de 1,2 mil pessoas presas em flagrante sob suspeita de terem participado de ataques aos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) estão na sede da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Além de decretar prisões, o ministro Alexandre de Moraes determinou nesta segunda-feira (9) o afastamento por 90 dias do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que ainda neste domingo pediu desculpas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente do STF, ministra Rosa Weber, por negligências por parte da Polícia Militar do DF na condução da segurança em meio aos protestos. O presidente Lula determinou intervenção federal no DF.
A AGU também pediu a desocupação, por parte de manifestantes, de todos os prédios públicos do país e o desmonte de acampamentos considerados antidemocráticos em frente a quartéis. O órgão ainda pede a desmonetização de perfis das redes sociais que promoverem atos radicais.
Agentes públicos também estão no radar da AGU, que pede a responsabilização de todos que se envolveram nas depredações deste domingo em Brasília. Veículos de transporte, principalmente ônibus, foram apreendidos.