Como bem sabemos, todas as irritações, as desavenças e, portanto, os sofrimentos que expressamos em nosso dia a dia nos tornam infelizes… Sendo assim, porquê será que insistimos tanto em fazer o que nos traz sofrimento e infelicidade por conta do nosso próprio livre-arbítrio? Pois se sofrer nos faz sofrer, porquê sofremos, porquê nos permitimos sofrer? Quantas coisas sem nenhum valor ou importância real nos tornam infelizes, não por se justificarem, mas apenas por um hábito prejudicial que cultivamos? E o que é pior, agindo assim, além de plantarmos o que nos desagrada, também iremos colher mais adiante situações que se assemelham a isso.
Se prestarmos atenção vamos perceber claramente que irritações, ódios e distúrbios existenciais não ajudam em nada a resolver qualquer situação que estejamos vivendo, pelo contrário, tendem apenas a dificultar a busca de soluções adequadas pelo fato de estarmos com os nossos níveis de discernimento, de lucidez e de compreensão bastante prejudicados nesses casos. E justamente quando mais precisamos da nossa serenidade plena, mais a desprezamos, ainda que de forma automática, involuntária, mas assim fazemos.
Em contrapartida, é realmente espetacular, divino e maravilhoso quando deixamos de nos irritar e sofrer por fatos e coisas que antes nos faziam ficar irritados e sofrendo, pois dessa forma iremos perceber que nada disso, ou nada do que é negativo, pode ter mais importância do que expressarmos a paz e a alegria de viver que já trazemos dentro de nós para ser praticadas sempre na nossa vida, sempre… agora inclusive.
O melhor de tudo é que a gente tem opção. A começar por concordar ou não com as afirmações acima.
Ótima semana, queridos leitores e leitoras!
Cleo Boa Nova é publicitário, consultor, escritor, músico e comunicador, autor dos livros “A Nossa Vida é a Gente Quem Cria. Senão Não Seria a Nossa Vida” e “Viva Feliz o Dia de Hoje. Viva!” e autor-intérprete do CD “Paz e Alegria de Viver”.