O governador Eduardo Leite anunciou, em coletiva presencial à imprensa nesta quarta-feira (15), que irá prorrogar até 30 de abril o decreto estadual que prevê restrições ao funcionamento das atividades econômicas para as regiões metropolitanas de Porto Alegre e da Serra gaúcha, onde é observada a maior incidência de casos de COVID-19. As demais cidades do Interior do Estado poderão flexibilizar a abertura de todos os setores do comércio, obedecendo os protocolos de higiene e de proteção. Ou seja, a retomada em Cachoeira do Sul, por exemplo, depende agora de ação do prefeito Sergio Ghignatti.
Em entrevista ao programa Fandango Notícias (Rádio Fandango) nesta quarta-feira (15), Ghignatti antecipou que vai flexibilizar o funcionamento do comércio, mas que as regras somente serão conhecidas ao longo desta quinta-feira (16), após reunião que irá realizar com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato dos Lojistas (Sindilojas), Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacisc), setor jurídico da Prefeitura, Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, Hospital de Caridade e Beneficência de Cachoeira do Sul e Secretaria Municipal da Saúde. Ghignatti afirmou que quer ouvir as lideranças para as medidas tomadas não implicarem em um aumento de casos de Coronavírus na cidade.
O prefeito ainda sugeriu que poderá restringir a circulação de pessoas com mais de 65 anos no transporte coletivo urbano, visando proteger a parcela da população que integra a faixa etária.
Em razão disso, somente na sexta-feira (17) – a partir da divulgação do decreto – é que o comércio poderá abrir no Município. Até a publicação do novo decreto municipal, a orientação é seguir as regras atuais voltadas ao comércio, serviços e demais atividades.
Após o vencimento do decreto em 30 de abril, o governo pretende implementar uma “política de isolamento controlada”. Segundo o governador, a estrutura deste novo modelo ainda não está finalizada. Entretanto, antecipou que ela contará com duas frentes: uma matriz de orientações à população e um conjunto de protocolos para o funcionamento das atividades comerciais no Estado.
A determinação do governo foi tomada a partir das conclusões da primeira etapa de estudo realizada pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e os números de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dos hospitais da rede pública e privada do Estado.
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