Uma reunião realizada nesta quarta-feira (2) em Cachoeira do Sul definiu um cronograma de investimento de parte da Aegea/Corsan no município. A decisão foi tomada em um encontro entre o prefeito José Otávio Germano e o diretor de relações institucionais da Aegea/Corsan, Fabiano Dallazen.
No entanto, também ficou definido que a Prefeitura vai renovar o contrato com a nova concessionária de água e esgoto, que recentemente assumiu o controle da Corsan. Para tanto, nos próximos 10 anos a empresa investirá na cidade cerca de R$ 200 milhões entre rede de água, esgoto, além do asfaltamento de vias e também a destinação de R$ 200 mil reais anuais para Cultura de Cachoeira.
O período de renovação não foi informado, mas deverá ser de no mínimo 30 anos em contrato, que será elaborado pelo procurador jurídico da Prefeitura, Kader Saleh, e o secretário de Governo, Fernando Cantarelli.
O asfaltamento de ruas tem sido uma prioridade do atual governo e, por isto, que esta solicitação foi feita para a Aegea/Corsan. Ao mesmo tempo, a nova concessionária terá que investir também na rede de esgoto, prometida pela Corsan antes da privatização, e que nos últimos anos não foi realizada.
Criada em 2010, a Aegea é líder no setor privado de saneamento básico no Brasil. Em cada município onde atua, leva mais saúde e qualidade de vida para a população, respeitando sempre o meio ambiente e a cultura local. Hoje, são mais de 30 milhões de pessoas atendidas em 489 cidades de 13 estados, de norte a sul do Brasil.
AEGEA/CORSAN FOI OFICIALIZADA EM JULHO
O contrato de venda e a transferência da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) para o grupo Aegea aconteceu no dia 7 de julho deste ano. A assinatura conclui o processo de privatização da Companhia, arrematada em leilão em dezembro do ano passado por R$ 4,151 bilhões.
O governador Eduardo Leite disse que a privatização busca assegurar o cumprimento do novo marco legal do saneamento. A legislação federal determina que, até 2033, 99% da população deve ter acesso à água potável e 90%, à coleta e tratamento de esgoto – metas incompatíveis com a capacidade de investimento da Corsan quando operada pelo Estado.
Com a desestatização, estão previstos investimentos de mais de R$ 15 bilhões nos próximos dez anos na Companhia, a fim de garantir maior eficiência operacional e atendimento à população.
“Nos unimos agora à história de 57 anos de tradição construída pela Corsan e conectamos nossos times com o propósito de levar mais qualidade de vida, por meio da universalização do saneamento, para 6,5 milhões de gaúchos. Vamos trabalhar incansavelmente pelo saneamento em 317 municípios”, disse o diretor-presidente do consórcio Aegea/Corsan, André Pires de Oliveira.
Com a transferência da Corsan, o Estado passa a atuar como fiscalizador e regulador dos serviços por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agergs).
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