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Abertura da Colheita de Oliva será nesta quinta

Há dez unidades agroindustriais extratoras de azeites operando no RS / Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini

Crédito: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini

Nesta quinta-feira, Encruzilhada do Sul sediará o principal evento do setor olivícola do País, reunindo produtores, especialistas, fornecedores, indústria, consumidores e público do ramo interessado. A 11ª Abertura da Colheita da Oliva 2023 contará com uma programação especial com exposição e degustação de marcas de azeites gaúchos e nacionais, colheita das olivas e exposição de empresas ligadas à cadeira da olivicultura.

O local do evento será na sede do Biome Pampa, na RSC 471, km 218, em Encruzilhada do Sul.

Confira a programação da 11ª Abertura da Colheita da Oliva 2023:

08:45 Abertura dos Portões do Evento
10:00 Início da Solenidade de Abertura do Evento
11:00 Visita ao pomar para dar início à Colheita Oficial da Oliva
11:30 Pronunciamento de autoridades no pomar e Colheita
12:15 Almoço no Reduto gastronômico

A cerimônia de abertura da colheita será um evento de importância educativa, com degustação para os visitantes, na sede da Biome Pampa.

A 11ª edição da Abertura da Colheita da Oliva é realizada pelo Ibraoliva, Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio da Secretaria da Agricultura, Prefeitura de Encruzilhada do Sul e Ministério da Agricultura. O patrocínio é de Banrisul, BRDE, Locare Locações para Eventos, Fast Tecnologia Industrial e Pieralisi Circular Thinking.

Saiba mais

O Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) lançou uma campanha educativa. Com o tema “Azeite virgem não é azeite extra virgem, Não se deixe enganar”, o objetivo é de alertar que o azeite importado que está nas prateleiras tem classificação extra virgem equivocada.

O presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, explicou que são três as classificações do azeite, sendo elas lampante, virgem e extravirgem e que, para o Brasil, os produtores internacionais enviam azeite virgem com rótulo de extravirgem. Ele afirma que não há problema em consumir um azeite virgem, que é produzido com frutos mais maduros, e que chega por preço três vezes inferior ao das prateleiras, desde que o consumidor não seja enganado e saiba o que está levando para casa.

Para Fernandes, o consumidor tem o direito de ser informado sobre o que está consumindo. Ele não pode ter a ideia de estar comprando um extra virgem e ali dentro ele estar consumindo um produto de segunda categoria que é o azeite virgem. “Então é necessário que ele se perceba dos aromas e sabores. Não pode haver defeitos nem no aroma, nem no sabor dessa forma ele vai estar consumindo um produto de alta gama, um super alimento, muito importante para a saúde do ser humano”, detalhou.

No Estado, são 130 produtores de azeite extravirgem. O Rio Grande do Sul possui 6 mil hectares de área plantada, sendo que 4 mil hectares já estão produtivos e a produção de azeite representa 80% no cenário nacional. O presidente do Ibraoliva destaca que há 1 milhão de hectares potenciais para o plantio de oliveiras e que o consumo de azeite importado no Brasil é de 11 milhões de litros, sendo que o azeite gaúcho representa 0,5% deste total. Fernandes celebra a safra recorde do ano passado que gerou um crescimento de 121%, subindo de 202 mil litros para 448 mil litros. Só no último ano, o azeite extravirgem brasileiro já recebeu 130 premiações.

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