Uma mobilização envolvendo o Sindicato dos Professores Municipais na Prefeitura de Cachoeira do Sul contou com uma reunião entre uma comitiva representativa da categoria e a prefeita em exercício, Angela Schuh. Uma frase proferida pela chefe do Executivo sintetizou os argumentos utilizados ao ser questionada sobre o pagamento do Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor (Faps), incluindo a possibilidade de mais um pedido de parcelamento encaminhado para aprovação da Câmara de Vereadores. “A Prefeitura não tem dinheiro. Estamos a ponto de fechar”, resumiu Angela.
Crédito: Rafael Bordignon / Fan
Com bandeiras da entidade abertas sobre a mesa, integrantes do grupo formado para representar os professores municipais durante o encontro ouviram da prefeita em exercício que a Prefeitura segue em dificuldades financeiras e que não terá como satisfazer as reivindicações da categoria.
A situação já havia sido escancarada pela presidente do sindicato, Josie Rosa, um dia antes, no uso do espaço da Tribuna Popular, durante sessão da Câmara. Na sua explanação, lembrou da posição da Prefeitura em recusar R$ 33 milhões de outorga da Aegea Saneamento, líder de um consórcio que assinou contrato com o Governo do Estado para a aquisição da Corsan. “Se está recusando R$ 33 milhões, está com dinheiro sobrando. Por que não usa para pagar o Faps?”, questionou ao ainda apelar aos vereadores que sejam contrário ao projeto de parcelamento do fundo. “Muitos vereadores disseram que não aprovariam um novo parcelamento. Esperamos que honrem com sua palavra”, completou.
Crédito: Rafael Bordignon / Fan
Ao todo, o Siprom conta com 1.018 professores sócios da entidade.
