Muitas vezes em nossos relacionamentos queremos que os outros façam aquilo que achamos que eles devam fazer, mesmo que eles próprios não queiram.
Partindo daí, e pensando bem e honestamente, se tivermos essa postura, deveremos também dar às outras pessoas o total direito de decidir como temos que agir em situações que só a nós cabe a decisão.
Mas normalmente não queremos essa intervenção, ninguém a quer, e com razão, pois cada um tem seus próprios motivos que transcendem a compreensão, o entendimento e os sentimentos de terceiros. É o típico caso de “não fazer para os outros o que não queremos que os outros façam para nós”.
Pois o livre-arbítrio, a liberdade plena de decidir, e responder, sobre os nossos atos pertence somente a nós, a cada um de nós, igualmente, como bem sabemos.
E quanto mais ficarmos apegados ao comportamento dos outros, menos atenção daremos às possibilidades de melhorar a nossa própria performance rumo a uma vida mais tranquila, mais evoluída e mais prazerosa, em que nos tornemos livres das amarras que usamos contra nós próprios, começando por nos aprisionarmos à conduta alheia.
Vivemos para ser livres, desde sempre, com o dever apenas de merecer a liberdade que já nos foi dada, através dos plenos poderes que temos de criar a realidade que desejamos, do jeito que quisermos a cada momento.
Todo o respeito, o espaço e a liberdade que damos sempre irão se traduzir no respeito, no espaço e na liberdade que recebemos… agora inclusive.
O melhor de tudo é que a gente tem opção. A começar por concordar ou não com as afirmações acima.
Ótima semana, queridos leitores e leitoras!
Cleo Boa Nova é publicitário, palestrante, escritor, músico e comunicador, autor dos livros “A Nossa Vida é a Gente Quem Cria. Senão Não Seria a Nossa Vida.” e “Viva Feliz o Dia de Hoje. Viva!” e autor-intérprete do CD “Paz e Alegria de Viver”.