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A Polícia Federal concluiu que o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, recebeu propina e cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Segundo as investigações, os repasses ilegais ocorreram em troca de sua atuação junto ao PP para a sigla apoiar a reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff.
Um relatório com os detalhes do caso foi enviado ao STF e encaminhado à Procuradoria-Geral da República. A propina, de R$ 5 milhões, teria sido paga por meio de um supermercado que tinha contrato com o grupo J&F.
Uma das provas envolve conversas de áudio por aplicativo trocadas entre Joesley Batista, um dos donos da empresa, e Ciro Nogueira.
Em nota, a defesa do ministro rebateu:
A defesa técnica do Ministro Ciro Nogueira estranha o relatório da Polícia Federal, pois a conclusão é totalmente baseada somente em delações que não são corroboradas com nenhuma prova externa. Até porque a narrativa das delações não se sustenta.
A Defesa tem absoluta confiança que o tempo das delações sem nenhuma fundamentação já está devidamente superado pelas decisões independentes do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal.
Continuamos à disposição do Poder Judiciário com plena convicção que a verdade prevalecerá. O império das delações falsas e dirigidas não mais se sustenta.
Sendo as provas cabais, qual será a estratégia? Da última vez, foi questionar o juiz usando a maioria do STF. Mas e as provas? Não discutirão de novo? Por falar em “de novo”, de novo, PT? Alckmin já tinha avisado sobre a “volta à cena do crime”. Sim. O vice do ex-condenado…