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A dúvida de Ghignatti

Estão enganados aqueles que imaginam o fim das dores de cabeça do prefeito de Cachoeira do Sul com a chegada do novo bispo. Afinal, segundo o mesmo, os incomodados com a situação do Município agora podem reclamar com o líder religioso. Mas a busca por paz não chega ao fim. Ao contrário, as movimentações no tabuleiro do jogo político estão desafiando as estratégias do chefe do Executivo Municipal. A quem apoiar?

Que dúvida. Respirando fundo, as imagens das peças surgem como raios na cabeça do médico. Cleber Cardoso? Paulão Trevisan? Ronaldo Trohjan? Neiron Viegas? Quem fica? Que sai? Um primeiro pensamento pode até ser juntar todos. Improvável. Juntos alguns deles. Quem sabe? Paulão e Cleber? Cleber e Paulão? Cleber e Trohjan? Trohjan e… Não. Cleber tem que estar na frente. Ou o Trohjan tem que estar? Egos afiados servem de espadas mortais em uma luta que tem o mesmo objetivo: a cadeira pouco usada de Sérgio Ghignatti. Ao menos por ele. São tantos compromissos fora da Prefeitura. Que agenda.

E o PDT? Ah, sim. Partido partido de Ghignatti, Cleber e Paulão. E de Marlon Santos. E de Daniela. Ah, Daniela. Muitos dos nomes ventilados para encabeçarem chapas sonham com ela. Que vice. Chapa pura? Se sim, vem um não. E é direto para Cleber. Paulão e Daniela. Paulão e Daniela? Quem sabe? E se a sigla dos trabalhadores juntar forças com o partido da democracia trabalhista? Neiron e Daniela. Neiron e Daniela? Quem sabe? Ghignatti sabe? Qual o cenário ideal na cabeça do prefeito? Uma viagem, talvez. Com retorno no dia 1º de janeiro de 2021. E se tiver mais dois anos para alinhar as eleições? Entrega. Oficializa. E faz a viagem. Os outros que se virem. Volta só para entregar a faixa. E o Faps. E esquece a usina.

Que festa será. Regada com noz-pecã. Só não pode demorar muito para ir embora. O carro está na rua. E já vão estar cobrando. Enquanto pagamos sem o Diário Eletrônico. Ah, ser pelo “antigo” é bem bom. Que dúvida.

 

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