Sistema de bandeiras tarifárias entrou em vigor a partir de problemas de disponibilidade de água em usinas hidrelétricas / Foto: Divulgação
Famílias de baixa renda enquadradas na tarifa social de energia elétrica permanecem em bandeira verde na conta de luz em fevereiro, ou seja, sem cobrança adicional. A decisão foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Para os demais consumidores, continua em vigor a bandeira escassez hídrica, a mais cara. Quem não está na tarifa social pagará R$ 14,20 a mais por 100 kWh consumidos no mês.
Até outubro do ano passado, estava acionada para a tarifa social a bandeira vermelha, e as famílias de baixa renda tinham que pagar um adicional de R$ 9,49 por 100 kWh. Mas desde dezembro, não há cobrança adicional para esses consumidores.
A bandeira vermelha é a mais cara que pode ser aplicada à tarifa social porque a bandeira escassez hídrica não se aplica às famílias de baixa renda.
Diante das chuvas em outubro e novembro, o que elevou o nível dos reservatórios das hidrelétricas, a Aneel decidiu reduzir a bandeira para amarela em novembro. O custo extra foi de R$ 1,87 por 100 kWh naquele mês.
O sistema de bandeiras tarifárias é uma cobrança aplicada às contas de luz quando o custo de produção de energia aumenta. É o que aconteceu neste ano, devido à crise energética.