Após quase três anos, a morte do cachoeirense Flamarion Moraes da Silva tem uma reviravolta. Inicialmente, a tese do falecimento do sargento aposentado decorrente de um infarto passa a ser investigado como homicídio.
Em ação coordenada pelo delegado de Polícia, Juliano Aguiar de Carvalho, de Três Cachoeiras, os agentes prenderam a viúva de Flamarion e um dos seus amigos. Os dois foram detidos e encaminhados para a Delegacia de Polícia de Três Cachoeiras. A mulher foi transferida para o presídio de Torres. Já o homem acabou levado para a penitenciária modulada de Osório. Os dois são suspeitos de participação na morte do cachoeirense, que era sargento aposentado da Polícia Rodoviária Estadual de Sapiranga.
Flamarion morreu em 2 de agosto de 2018 e seu corpo foi sepultado em Sapiranga. O cachoeirense deixou enlutada uma filha, além de demais familiares, colegas de farda e amigos. A morte ocorreu em Três Cachoeiras. Antes da reviravolta no caso, a informação é de que ele tinha sido vítima de um infarto.
As duas prisões efetuadas no Vale do Sinos integram as ações policiais na retomada das investigações em torno da suspeita de homicídio contra o sargento da Brigada Militar aposentado. Os nomes dos presos e as possíveis motivações para o crime não foram divulgados pela Polícia.
A defesa dos detidos está definida por advogados de Sapiranga: por parte da viúva, o advogado Sandro Steiger; em relação ao amigo do cachoeirense, o advogado criminalista José Carlos Dri.
O sargento trabalhou na Polícia Rodoviária Estadual de Sapiranga e entrou para a reserva em meados de 2010.