Nova leva de vacinas chega ao RS

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Nova leva de vacinas chega ao RS
ATUALIZAÇÃO / COVID-19
24 de janeiro de 2021 - 24131431_170216_GDO

Crédito: SES

A Secretaria da Saúde (SES) recebeu na manhã deste domingo (24) um lote com 116 mil doses da vacina contra a Covid-19. Desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca, elas foram importadas da Índia. O envio às regionais de todo o Estado ocorre nesta segunda-feira (25). Esse lote será direcionado ao grupo de trabalhadores da saúde, priorizando aqueles que estão na linha de frente no atendimento às pessoas com a doença.

As doses chegaram a Porto Alegre às 9h30 em voo vindo do Rio de Janeiro. A carga foi levada à Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi) da SES, de onde amanhã acontece o envio para todas as 18 coordenadorias regionais. A distribuição será feita por transporte rodoviário e aéreo, com o apoio da frota de aviões e helicópteros da Secretaria de Segurança Pública do Estado. Foram recebidas 11,6 mil frascos, sendo que cada um com capacidade para a aplicação de 10 doses.

Este é o segundo tipo de vacina contra a Covid-19 liberado para uso no país até o momento. Somadas às 341,8 mil unidades da CoronaVac recebidas segunda-feira passada, já são mais de 457 mil doses recebidas no RS. Ambas possuem esquema de duas doses para completar a imunização. A CoronaVac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e laboratório chinês Sinovac, deve ter a segunda dose quatro semanas após a primeira, por isso ela teve apenas metade do lote (170,8 mil doses) já distribuído aos municípios durante essa semana. A outra metade fica reservada com a SES para envio nas próximas semanas. Já a vacina da Oxford/AstraZeneca, que possui no Brasil acordo com a Fiocruz, tem a segunda dose prevista para 12 semanas após a primeira. Pelo prazo maior entre as doses, terá todo a quantidade recebida já distribuída para uso. Até chegar o momento da segunda dose desses vacinados, um novo lote já deve estar disponível pelo Ministério da Saúde.

Com essas, será possível vacinar com a primeira dose cerca de 61% dos trabalhadores da saúde, aproximadamente 254 mil de um total estimado de 417 mil pessoas. Nesta fase, a prioridade entre esse público seriam aqueles profissionais que estão mais expostos ao vírus, no atendimento a pessoas com a doença ou a suspeita em UTI, na rede de urgência e emergência (Samu e Unidades de Pronto Atendimento), ambulatórios de Covid-19, entre outros. Conforme mais doses forem distribuídas daqui para frente, de acordo com os envios pelo Ministério da Saúde, progressivamente esse grupo será ampliado até a sua totalidade, além da campanha começar a abranger demais grupos de risco, como os idosos e as pessoas com doenças crônicas (comorbidades).

Para o primeiro lote, distribuído na última semana, além dos trabalhadores da saúde, também foram elencados como prioritários as pessoas acima de 60 anos que residem em Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI), pessoas com deficiência institucionalizadas e população indígena aldeada.

Até este domingo, dados enviados pelos municípios já registram 76 mil doses aplicadas, sendo mais de 53 mil trabalhadores da saúde, 19 mil idosos residentes de ILPI, 2 mil indígenas e 622 pessoas com deficiência.

Vacina da Oxford/AstraZeneca, que possui no Brasil acordo com a Fiocruz.

Crédito: SES