O aumento de casos tem preocupado a área da saúde. foto: divulgação
O aumento da contaminação da Covid-19 em Cachoeira do Sul vai levar a Prefeitura a decretar medidas de restrições a partir da próxima semana. Somente neste sábado (21) foram registrados 28 casos e na sexta-feira (20) foram apontados. A UTI Covid do HCB está com 70% de ocupação. Diante deste contexto, o prefeito Sergio Ghignatti pretende reunir nesta segunda-feira (23), às 9h, integrantes do hospital, da saúde e da defesa civil para analisar a situação.
O prefeito já determinou que a fiscalização proíba trânsito de veículos e aglomeração de pessoas na Rua Sete de Setembro e na Rua David Barcelos, no centro da cidade. Neste final de semana, os fiscais vão atuar em áreas como praças e outros espaços públicos. O objetivo é evitar aglomerações como têm ocorrido ultimamente.
As medidas restritivas a serem tomadas na reunião de segunda-feira também têm o objetivo de evitar a possibilidade do município passar da bandeira laranja para a vermelha.
IMPORTANTE
Na sexta-feira (20) foi decidido que o Hospital de Campanha e a Central de Triagem seguirão funcionando até o final do ano. Após, a decisão de continuidade será da próxima gestão. Além disso, deverão ser intensificadas as ações de orientação e fiscalização nas ruas e no comércio, inclusive a respeito do uso da máscara. “Temos visto que a grande maioria das pessoas não usa mais a máscara na rua”, observou o secretário Roger Gomes da Rosa.
ATENÇÃO
Um tema que também deverá estar na pauta da reunião da Prefeitura nesta segunda-feira é a questão envolvendo a perda de três leitos na UTI Covid do Hospital de Caridade e Beneficência (HCB).
A decisão foi do Ministério da Saúde com a alegação de baixa ocupação nos últimos meses. No setor, são 10 leitos. Oito estavam credenciados pelo Sistema Único da saúde.
Mesmo que na Central de Leitos do Estado apareçam cinco leitos, o diretor do HCB, Luciano Morschel disse que o hospital vai manter todos os leitos, caso sejam necessários para os cachoeirenses. Ele também acrescentou que o HCB e as secretarias estadual e municipal tentam reverter a decisão do Ministério da Saúde
