O rompimento da barragem em Mariana completa cinco anos nesta quinta-feira (5). Ou seja, a tragédia ocorreu no dia 5 de novembro de 2015, em Mariana, Minas Gerais.
A barragem de rejeitos de mineração rompeu. Inicialmente, a mineradora Samarco informou que duas barragens haviam se rompido. Porém, no dia 16 de novembro de 2015, a Samarco retificou a informação, afirmando que apenas a barragem de Fundão havia se rompido.
IMPACTO – A consequência foi o vazamento dos rejeitos que passaram por cima de Santarém. Entretanto, as barragens foram construídas para acomodar os rejeitos da extração do minério de ferro retirado de minas na região.
Especialistas consideram o rompimento da barragem em Mariana, cinco anos depois, o desastre industrial que causou o maior impacto ambiental da história brasileira. Além disso, o maior do mundo com barragens de rejeitos. O volume total despejado foi de 62 milhões de metros cúbicos. A lama chegou ao rio Doce.
Ambientalistas avaliam que o efeito dos rejeitos no mar continuará por pelo menos mais cem anos, mas não houve uma avaliação detalhada de todos os danos causados pelo desastre.
APURAÇÃO – Na primeira quinzena de novembro de 2015, foram criadas, na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, três Comissões Especiais para acompanhar o caso e as providências adotadas. Segundo divulgação pela imprensa, muitos dos parlamentares integrantes dessas três comissões receberam doações de empresas do grupo Vale para financiar suas campanhas eleitorais. Tais doações somaram R$ 2,6 milhões e são legais, informadas pelos candidatos à Justiça Eleitoral.