De acordo com nossa orientação religiosa, para sermos felizes devemos amar as pessoas, sempre… Só não podemos esquecer de que nós também somos pessoas e que, portanto, devemos amar a nós mesmos, assim como aos outros, se quisermos a felicidade na nossa vida.
Estaremos nos amando sempre que fizermos o maior bem que alguém pode fazer a si mesmo, que é evitar o próprio sofrimento, por menor que seja, normalmente causado por situações do dia a dia que nos incomodam. Por exemplo: quando criticamos e apontamos os defeitos alheios, causando sensações negativas a nós; quando queremos ter sempre razão, à custa de discussões e ofensas; quando reclamamos do clima lá fora, insatisfeitos e contrariados, entre outras circunstâncias que permitimos que nos aborreçam. E o que é pior, nenhuma dessas reações é capaz de mudar ou melhorar em nada o que nos acontece, pelo contrário, só nos infelicitam e, assim, vamos perdendo preciosas oportunidades de nos amar a cada dia.
Em contrapartida, toda vez que valorizamos e agradecemos acima de tudo o fato de estarmos vivos, não importando se chova ou faça sol, nem nos perturbando com os defeitos dos outros, nem querendo ter sempre razão em situações corriqueiras, respeitando os motivos alheios assim como gostamos de ser respeitados, estaremos expressando amor por nós e, automaticamente, amando as pessoas com as quais convivemos, pois teremos sempre o melhor de nós para dar a qualquer hora e em qualquer lugar… agora inclusive, se assim desejarmos.
O melhor de tudo é que a gente tem opção. A começar por concordar ou não com as afirmações acima.
Ótima semana, queridos leitores e leitoras!
Cleo Boa Nova é publicitário, palestrante, escritor, músico e comunicador, autor dos livros “A Nossa Vida é a Gente Quem Cria. Senão Não Seria a Nossa Vida” e “Viva Feliz o Dia de Hoje. Viva!” e autor-intérprete do CD “Paz e Alegria de Viver”.